segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rio sem Rock, Montreux sem Jazz! – Artigo de Fábio Barros

Fábio Barros - Articulista

Franquias. Negócios. Emoções. Ídolos. Sonhos. Compromissos. Prazos. Amadorismo. Profissionalismo...
Confuso? Não fique. Eu explico.
Quando comecei a curtir música e criar meus primeiros ídolos, descobri uma parte importante da minha alma. E meu traquejo para cantar. Ora pois, pois...
Naquela época, 80-90, a coisa era muito mambembe, mesmo os artistas consagrados se deparavam com infra-estrutura precária de som, iluminação, cenografia e espaços. O que criava cumplicidade com o público e aquele sentimento que muitos chamavam de “guerrilha cultural”. Que coisa antiquada, meu Deus!
Faz sentido, se a gente lembrar que a abertura ainda estava se consolidando, e nossas instituições eram bem mais frágeis do que hoje.
Mas vamos ao ponto: hoje o Brasil organiza megaeventos como o Rock in Rio com planejamento e estrutura de primeiro mundo. No entanto, as atrações seguem os ditames do mercado, cabendo aos espaços alternativos alguns artistas mais identificados com o espírito que originou o festival.
Não vou criticar o trabalho dos artistas escalados, especialmente os que reúnem o maior interesse da mídia, nem ignorar que a perda de espaço dos artistas de rock também é responsabilidade deles.
Festivais são um grande negócio, e tem que ser viáveis comercialmente para ter continuidade. Se um dos seus artistas favoritos, daqueles que fazem “rock de verdade”, vem e faz um show digno da sua paixão, comemore! Será que ele viria em outra circunstância?
Se serve de consolo, estive este ano no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Evento tradicional, realizado há mais de quarenta anos. Como bem observou meu amigo Anand Rao, parceiro na empreitada, o festival não tem Jazz!
De fato, em um dos espaços fechados (e pagos!), havia artistas de Jazz se apresentando diariamente, num ambiente intimista. Além disso, algumas oficinas nos espaços abertos. Assisti shows de Soul, Fanfarras, Rock, Aborígenes e ... nada de Jazz.
No espaço principal, shows de nomes como Ben Harper, Green Day, Sting, ZZ Top, Prince, Kraftwerk, Joe Cocker e Herbie Hancock, fechando o festival (e honrosamente representando o Jazz em alto nível).
Portanto, fã de Bruce Springsteen, Metallica ou Florence and the Machine, curta seu esperado show, avalie o evento de forma ampla e, se achar que deve, mobilize-se para criar alternativas. Faz muito bem!

Fábio Barros
Cantor, Compositor, Engenheiro... e curioso irrecuperável!
fabio.cbmdf@gmail.com

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Metrô em Nova Iorque

Há o metrô express que só para nas estações de conexão e nas definidas via mapa. Há o metrô local que para em diversas estações com um número de paradas muito maior que o express. E nos finais de semana várias rotas são alteradas, fique atento. O aviso é dado com cartazes afixados nas estações.

O melhor app é o NYC Subway que funciona sem internet esvai te guiar por toda Nova Iorque.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

WOODBURY COMMON PREMIUM OUTLETS COM 220 LOJAS, ROUPAS DE MARCA A PREÇO DE BANANA

 GrayLine
 Port Authority Bus Terminal
Welcome
Woodbury (vista parcial)


A uma hora de Nova Iorque (New York City, Manhattan) você encontra um conjunto de lojas singulares, uma vila de lojas, enfim, um shopping ao ar livre chamado Wood Bury Common Premium Outlets com 220 lojas.

Um Outlet é a denominação para um mercado de vendas a varejo, no qual os produtores e indústrias vendem seus produtos diretamente ao público e geralmente com um preço inferior ao das lojas.

E é isso que ocorre? Com relação ao Brasil é óbvio pois, o Brasil taxa seus produtos de forma incomensurável e quando o mesmo chega ao público, chega com preços exorbitantes. Com relação à Nova Iorque não. Temos lojas em Nova Iorque como Burlingtons e Century 21 que concorrem com o Wood bury.

Por sinal para você ir ao Woodbury tem que pagar um transporte e depois pagar 10 dolares pelo livro de promoções ou então, pagar 42 dolares de ônibus e ganha o livro de promoções. Portanto, sai mais em conta ir de ônibus. Para pegar o mesmo você deve ir à 42 street com Seven Avenue, ou seja, rua 42 com a sétima avenida. Logo depois de entrar na estação que se chama “Port Authority Bus Terminal”, estação de ônibus, à direita você encontra a loja da Gray Line, adquire a passagem de ida e volta pelos 42 dolares e segue para o box 310 que fica dois andares acima no mesmo prédio da loja Gray Line. Cronometrei o meu retorno no Labor Day, Dia do trabalhador, dia 01 de setembro de 2013 e levou uma hora o traslado de ônibus, portanto, leve seu ipad, iphone, itouch para curtir a paisagem e a viagem sem stress. Leve também uma mala para colocar suas compras ou adquira por lá a preços muito baratos, basta procurar.

É um dia onde as mulheres vão se divertir muito com roupas de marca e os homens também. Tem praça da alimentação que geralmente fica lotadíssima mas, tem também cachorros quentes deliciosos, comida alemã em quiosques, enfim, vá para fazer um dia de farra.

Creio que, não sei ao certo, o ônibus de ida e volta tem de meia em meia hora. Fomos no ônibus das dez horas e estava tranquila a fila e voltamos no ônibus das 16:30 h também tudo tranquilo.

No WoodBury você não tem wi-fi. Para se comunicar com seus entes queridos deve comprar um celular sem contrato. Ele é vendido em diversos locais de Nova Iorque. Comprei o meu na Kmart ao preço de 30 dolares o aparelho, um aparelho LG, e 20 dolares 60 minutos. Ai você se comunica livremente no Woodbury e em qualquer lugar de Nova Iorque. Não vá a lojas de celular como At & T e Verizon, eles exigem contrato, vá sim à farmácias, lojas de departamento que você comprará o aparelho e minutos e o mesmo servirá em outras viagens que fizer para os Estados Unidos.

Sucesso e boas compras.

Anand Rao
Editor do Blog

Copidesque feito por Agnes Tavares

Sub-Editora do Blog

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Do Aeroporto JFK (John F Kennedy) para New York (Nova Iorque)





Este texto não será muito poético ou diferente como os textos do nosso Blog. Será mais um texto informativo.

Ao pousar no aeroporto de Nova Iorque (vamos usar o título em português/brasileiro como padrão) você sempre vai saltar num “finger” (tubos corredores no aeroporto). Nunca pousei em Nova Iorque, ao longo de vinte anos que venho aqui, e fui do avião para o aeroporto de ônibus. Portanto, você não terá este stress.

Depois de passar pelo finger você seguirá por um corredor até um salão quadrado grande onde há uma separação por filas: us citizens (cidadão americano), diplomatas e visitantes. Se você é brasileiro você deverá se dirigir para o corredor de visitantes. As vezes na saída do avião já há a divisão mas, é muito raro.

São em torno de cinquenta funcionários fazendo a sua imigração. Depois que você passa pela imigração a sua mala estará disponível numa esteira. Verifique na tela da tv na esteira se o número do seu vôo está lá, se estiver, a sua mala estará naquela esteira. São cerca de oito esteiras. Se você quiser utilizar o carrinho terá que pagar. Como nunca precisei do mesmo não sei o valor exato, cerca de 05 dolares talvez.

Depois que você retira sua mala, você terá que passar pela imigração de bagagem. Primeiro é a imigração de pessoa, ou seja, o passaporte, a digital, perguntas sobre onde você vai se hospedar e depois a imigração de bagagem. Neste momento o funcionário da imigração também pode solicitar para você abrir a bagagem e você deve fazer o que ele solicitar sem stress, mesmo, se ele estiver estressado. Os Estados Unidos como é um país visado em todo o mundo têm em seus funcionários da imigração, por vezes, pessoas estressadas e não muito simpáticas, o que é normal.

Ao passar pela imigração de bagagem, você entrará finalmente nos Estados Unidos. Em frente à saída tem um portal de informação, muitas pessoas esperando seus entes queridos e à direita uma fila para o táxi regular de Manhattan (o famoso amarelinho dos filmes) que custa cerca de 55 dólares. Ou seja, do JFK para Manhattan é cerca de 55 dólares mais um gorjeta entre 10 ou 15 % a 25%. O brasileiro geralmente dá a gorjeta mínima.

Se você quiser ir de metrô dirija-se à direita, e depois, à direita e suba a escada rolante. Para vir para o lado leste de Manhattan pegue o Air Train, trem do aeroporto, até a estação Jamaica, pague cinco dólares do Air Train ao sair na estação nas máquinas, passe a roleta e compre o metro card por 30 dólares para 07 dias. Compre o metro card ilimitado. Há pessoas que te informam como proceder neste o local, mas, as vezes são mal humorados e isso é normal em Nova Iorque. Se quiser ir para o lado oeste não vá para a estação Jamaica e sim, para a Howard Beach. São duas estações diferentes. Já sai pelas duas e achei a Howard Beach mais organizada.

Aí é só aproveitar sua estadia em Nova Iorque, para mim, o local mais sensacional do mundo onde de metrô ou ônibus você faz tudo. Onde já me hospedei em Manhattan e no Brooklyn e é ótimo. Enfim... Esta é minha terra.

Anand Rao
Editor do Blog Jazz Turismo e Drops


Copidesque feito por Agnes Regina