sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Anand Rao e Jiddu Saldanha, dois paradigmas, um show que comoveu o público no Congresso Brasileiro de Poesia de 2013

Anand Rao e Jiddu Saldanha

Anand Rao musica poemas no palco sem nunca ter lido, lançou vários CDs gravados ao vivo com sua música experimental, faz letra e música no palco, faz sons de boca originários da Índia devido a sua própria origem, enfim, tem no som sua expressão singular dentro da arte. Jiddu Saldanha é poeta, mimico, enfim, um artista visceral, técnico, emotivo que contagia a todas as plateias com sua sensibilidade, magia e eterna profecia de se deliciar com a arte.

O Congresso Brasileiro de Poesia está em sua vigésima primeira edição, organizado pelo poeta e jornalista Ademir Bacca e faz parte do calendário nacional de literatura, sendo um dos eventos mais respeitados do país pela sua periodicidade e pluralismo. E tem sempre como apresentadora e colaboradora maior a poeta Cláudia Gonçalves.

Nesta edição, o Congresso apresentou vários artistas vindos do país. Numa das noites, repleta de improvisos, por sinal o improviso só é feito por artistas seguros de suas ações, Jiddu Saldanha convidou cinco minutos antes de entrar em cena o músico Anand Rao para acompanha-lo com sons, harmonias, melodias e letras feitas na hora. Anand iria se apresentar depois dele mas, os dois subiram juntos e fizeram um espetáculo inesquecível de improvisos, “tom sur tom”.

No início Anand Rao disponibilizou para o público papel e caneta para que os mesmos redigissem poemas e estes seriam musicados por ele naquela noite e se não houvesse tempo no outro dia no quarto do hotel. Qual sua surpresa ao final da apresentação ele tinha cerca de 15 poemas, musicou cinco ao vivo e no outro dia no hotel o restante. Uma noite onde fez sons para mimicas feitas por Jiddu, percussões de boca e sons ao violão, bem como, letra para o Colégio Caíque que a convite do organizador Ademir Bacca assistiu ao espetáculo. Um dos momentos de maior interação foi quando musicou o poema de Cid Chaves aluno do Caíque e todos se envolveram com o espetáculo.

Já Jiddu Saldanha leu vários haicais de sua autoria e fez algumas performances mimicas. Um espetáculo que envolveu todo o público pois, ele que é convidado para vários Congressos de arte e cultura, mimico reconhecido no Brasil e exterior soube como nunca trabalhar em harmonia e improvisos com os sons feitos por Rao.

No meio do espetáculo o dançarino Piri, com seu charme e integridade e sua poesia circense, dançou ao som das percussões de boca de Rao, um momento único no espetáculo.

Anand Rao vestiu rosa para homenagear o mês de outubro de combate ao Câncer de Mama ele que teve dois cancers e luta diuturnamente contra este mal e agradece sempre a Deus e Jesus por estar vivo.

O Fotografo, Poeta, Mago e Compositor Tchello D’Barros

A convite de Anand Rao este artistas consagrado fez fotos do espetáculo e mereceu um agradecimento especial por parte do músico que se sentiu honrado com seu olhar fotográfico.

Poetas que escreveram poemas na hora e foram musicados por Anand Rao

Cid Chaves (escola caique), Alex Bario, Léo e Wladi, Ricardo Manfrum, Antonio Soares, Cláudia Gonçalves, Valéria Borges, Cris e Piri, Sady Bianchin, Ana Mari Tedesahn e Tchello D’Barros. Informamos que as letras com formatos variados impossibilitam uma precisam maior do nome de cada um. Todas as canções se encontram no mural de Anand Rao no facebook.



Assessoria de Imprensa
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