terça-feira, 26 de novembro de 2013

Londres tem o "quarto de hotel mais sexy do mundo"

Londres tem o "quarto de hotel mais sexy do mundo"

Relax News

  • Divulgação

    A suíte Corfu tem cama com dossel coberto com redes e um par de aparadores de madrepérola

    A suíte Corfu tem cama com dossel coberto com redes e um par de aparadores de madrepérola

Muito procurada por casais em lua de mel, a suíte Corfu do Blakes Hotel London, na cidade de Londres, acaba de ser eleita, pelo site de reservas hoteleiras "Mr. and Mrs. Smith", o "quarto de hotel mais sexy do mundo". O local exibe cama "king-size" com dossel coberto com redes e um par de aparadores de madrepérola requintadamente detalhados.

A suíte foi desenhada pela designer Anouska Hempel, cujo portfólio inclui a loja carro-chefe da Louis Vuitton em Paris e lojas de varejo da Van Cleef Arpels. "Há um toque de imaginação transposto das ruas de Londres para os quartos do Blakes Hotel", disse a chefe de curadoria do "Mr. and Mrs. Smith", Maria Garvin. "Eles são extremamente exóticos e elaborados".

Para marcar seu décimo aniversário, o site "Mr. and Mrs. Smith" também fez uma pesquisa para eleger as melhores atrações hoteleiras do mundo, em categorias como "melhor hotel", "bar mais badalado de hotel" e "melhor restaurante hoteleiro". Mais de 50 mil votos foram compilados no levantamento.

Veja abaixo os resultados da sondagem:

Melhor hotel de 2013: Post Ranch Inn - Big Sur, Califórnia, EUA

Quarto mais sexy do mundo: Blakes Hotel - Londres, Inglaterra

Melhor bar de hotel: Ace Hotel - Nova York, EUA

Melhor spa de hotel: Como Shambhala Estate - Bali, Indonésia

Melhor restaurante de hotel: Bastide de Moustiers - Moustiers-Sainte-Marie, França

Melhor hotel para famílias: Soneva Kiri - Koh Kood, Tailândia

Melhor hotel-boutique: Brody House - Budapeste, Hungria

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Conheça as suítes presidenciais de hotéis luxuosos pelo mundo37 fotos

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The Raj Palace (Jaipur, Índia): O hotel The Raj Palace funciona na antiga residência de um marajá de Jaipur, na Índia, e sua suíte presidencial tem quatro andares, elevador, quatro quartos e área total de 1.500 m². A diária pode chegar a US$ 34.000. Mais informações: www.slh.com/hotels/the-raj-palace-hotel/ Leia mais Divulgação

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    Phil Collins admite possível retorno da banda Genesis

    Phil Collins admite possível retorno da banda Genesis

    25 de novembro de 2013 13:03Por Gustavo Morais

    Mike, Phil e Tony: a última encarnação do Genesis

    A lendária banda Genesis pode voltar a prestar serviços ao rock. Segundo o baterista e vocalista Phil Collins, um novo revival do grupo está em pauta.

    Em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag, Phill comentou sobre uma nova turnê do Genesis. “Tudo é possível. Provavelmente nós iremos excursionar pela Austrália e pela América do Sul, já que nunca estivemos nesses lugares”, disse. O músico, no entanto, não revelou se a reunião contará com as presenças de dois integrantes ilustres, o vocalista Peter Gabriele o guitarrista Steve Hackett.

    A última reunião do Genesis aconteceu em 2007. Na ocasião, a banda tocou com sua formação do início da década de 1990: Phil Collins (voz/bateria) , Tony Banks (teclados), Mike Rutherford (baixo), Daryl Stuermer (guitarra/baixo) e Chester Thompson (bateria).


    Site cria animação para contar 100 anos de história do rock

    Site cria animação para contar 100 anos de história do rock

    26 de novembro de 2013 9:56Por Laiza Kertscher

    Site criou "teia" de gêneros musicais

    A história do rock foi esquematizada em uma “teia” de evolução dos gêneros musicais pelo site norte-americano Concert Hotels, especializado em venda de ingressos para shows.

    A página mostra uma animação intitulada “100 anos de rock em menos de um minuto: do gospel ao grunge”. Os diferente gêneros são divididos por décadas e cores, sendo ligados a outros estilos relacionados.

    Na linha do tempo, que vai dos anos 1900 a 2000, é possível clicar no nome do gênero e ouvir o trecho de uma música que exemplifique o estilo. No rock psicodélico, por exemplo, o site toca “Bike“, do Pink Floyd e no glam metal, “Looks That Kill“, do Mötley Crüe.

    Acesse o site Concert Halls e navegue pela linha do tempo dos gêneros relacionados ao rock.


    Proposta vale para bibliotecas cadastradas previamente

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    A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta terça-feira (26) projeto de lei que prevê isenção de tarifas postais para a remessa de livros e outros materiais destinados às bibliotecas públicas. Pela proposta (PLS 369/2012), a dispensa das tarifas valerá para bibliotecas previamente cadastradas. O projeto foi apresentado pelo senador Clésio Andrade (PMDB-MG). 

    O texto, que altera a lei que trata dos serviços postais (Lei 6.538, de 1978), seguirá agora para exame na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Como nessa comissão a votação será terminativa, a aprovação possibilitará o envio da matéria diretamente para avaliação na Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para avaliação final no Plenário do Senado.

    Na justificação, Clésio Andrade argumenta que, além de serem em quantidade insuficiente no país, as bibliotecas estão mal distribuídas no território nacional. O senador também observa que seus acervos são limitados, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo.

    Leia mais notícias de Educação

    De acordo com o senador, a isenção das tarifas das remessas postais pode servir de estímulo para a colaboração espontânea de pessoas físicas e jurídicas, com doações que venham mitigar o quadro de insuficiência dos acervos. Uma vez transformado em lei, o projeto beneficiará bibliotecas municipais, estaduais e federais.

    O relator da proposta, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) destacou que a isenção deverá possibilitar à população maior acesso ao conhecimento e à cultura. Segundo ele, as bibliotecas são efetivos instrumentos de democratização do exercício dos direitos culturais e do acesso às fontes da cultura nacional.

    Mostra de cinema destaca co-produções entre Brasil e França

    Mostra de cinema destaca co-produções entre Brasil e França

    As co-produções de maior sucesso de crítica e de público serão exibidas em São Paulo entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro. Entre elas: "Diários de Motocicleta", "Quase Dois Irmãos" e "Tabu"
    por Redação — publicado 26/11/2013 
    Fonte Carta Capital
    Divulgação
    Quase dois irmãos

    Cena do filme Quase Dois Irmãos, de 2004, dirigido por Lúcia Murat

    Fonte CartSete filmes co-produzidos entre Brasil e França serão o destaque da mostra FilmCup Brasil & França, que acontece entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, em São Paulo. Para o evento, a curadoria selecionou os maiores sucessos de crítica e de público dos últimos 10 anos que tiveram produção brasileira e francesa.

    São eles Histórias que só Existem Quando Lembradas Quase Dois Irmãos, ambos de Julia Murat; Mutum, de Sandra Kogut, O Céu de Suely, de Karim Aïnouz, Tabu, de Miguel Gomes, Diários de Motocicleta, de Walter Salles e Era Uma Vez, Eu, Verônica, de Marcelo Gomes.

    A mostra, que está na sua segunda edição, surgiu como uma proposta de fomentar coproduções de cinema e de televisão entre os mercados de dois países específicos, cada ano com um novo país convidado. A primeira edição foi com a Alemanha e a edição atual, a França. A iniciativa é apoiada por 20 instituições nos dois países e é correalizada pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com o apoio da Ancine, do Itaú Cultural e da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, gestora da Praça das Artes.

    Os filmes poderão ser vistos no Itaú Cultural e no Cine Olido. A programação completa pode ser conferida 

    Serviço
    Data: 29 de novembro a 1 de dezembro
    Locais: Itaú Cultural - Av. Paulista, 149 - Entrada Gratuita

    Miley Cyrus, Lady Gaga e Justin Bieber são eleitos os artistas menos influentes de 2013

    Miley Cyrus, Lady Gaga e Justin Bieber são eleitos os artistas menos influentes de 2013

    Revista GQ fez uma lista incluindo outras personalidades como o presidente Barack Obama

    Hoje às 15:22 da Redação

    Justin Bieber letras
    A revista GQ revelou nesta semana a lista das 25 pessoas menos influentes dos Estados Unidos.

    A contagem é baseada nas celebridades que não usam sua fama para fazer algo de bom. Os artistas que entraram na lista foramMiley CyrusLady Gaga e Justin Bieber, além de Will Smith e seus filhos Willow Smith e Jaden Smith.

    Na 11ª posição ficou Lady Gaga por suas 'fantasias de absorvente', e no sexto lugar Miley Cyrus, pois suas ações não foram tão polêmicas assim, uma vez que MadonnaChristina Aguilera e Alanis Morissette já fizeram tudo o que ela fez.

    E o prêmio de artista menos influente foi para Justin Bieber, pois, segundo a revista, não tem mais carinha de bebê, e suas ações erradas não podem mais ser culpa do dinheiro, fama ou de seus pais.

    A lista também conta com o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o filho do príncipe William da Inglaterra e o Papa Bento XVI.


    Link: http://www.vagalume.com.br/news/2013/11/26/miley-cyrus-lady-gaga-e-justin-bieber-sao-eleitos-os-artistas-menos-influentes-de-2013.html#ixzz2lmwQ9LjS

    Guarulhos e Reformas


    Nova Sala Vip Tam em Guarulhos

     

    Reformas em Guarulhos

    Estou passando por Guarulhos e resolvi alimentar o Portal Anand Rao Multiempreendimentos (O Portal da Arte e Cultura Independente)(http://www.anandrao.com.br/) bem como, o Blog Jazz Turismo e Drops (http://jazzturismodrops.blogspot.com.br/) com uma breve matéria sobre os meus sentimentos com relação a este aeroporto.

    Primeiro, ao sentar em uma mesa na frente do Mac Café no corredor do aeroporto o restaurante ao lado veio me informar que as mesas eram dele. Não tinham características de ser propriedade privada, então eu disse que sentaria ali e que se ele achasse de direito que contactasse uma autoridade que iria ter que mostrar a base legal de particularizar mesas na área pública do aeroporto. Caro leitor, não permita isso.

    Depois, instruído por um funcionário do local em que me posicionei quanto às cadeiras, vim até o fim do corredor do aeroporto para conhecer o MacDonalds de uma praça de alimentação nova. Qual foi minha surpresa ao encontrar a excelente funcionária Tatiana Pinheiro. Ao notar que indagávamos quanto à horário e serviços do MacDonalds, ela prontamente nos informou que o MacDonalds do aeroporto ficará aberto 24 h por dia, não tendo especificação de serviços conforme o horário, ou seja, servirá de tudo em todos os momentos e o café da manhã, segundo ela, começará sempre 03 h. Diferente dos funcionários que eram menos ativos, ela estava a mil por hora, em sendo assim, foi elogiada e perguntamos se ela era gerente e ela nos informou que sim. Este tipo de funcionário com certeza chega ao topo de qualquer empresa.

    Depois, ao passar pelo procedimento de segurança e imigração da área internacional, fomos à nova Sala Vip Tam, com uma boa internet, petiscos com frios e salgados, saladas verdes e frutas e bebidas diversas de excelente qualidade. Uma Sala VIP que realmente dignifica o país da Copa deo Mundo. Já a internet falhava no Ipad Mini da Sub-Editora Agnes Adusumilli, não sabemos se era a internet ou a hiperatividade da sub-editora geralmente atenta a tudo.

    Guarulhos está no início, mas, muito no início de ser um aeroporto novo para a Copa do Mundo.

     


    Nova Praça da Alimentação

     

    Anand Rao

    Editor

     

    sábado, 23 de novembro de 2013

    “Porta-bandeiras: onze mulheres incríveis do carnaval carioca”

    Selminha Sorriso esbanja simpatia no Desfile das Campeãs de 2008 Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

    Selminha Sorriso esbanja simpatia no Desfile das Campeãs de 2008FABIO ROSSI / AGÊNCIA O GLOBO

    RIO - Em décadas de desfiles momescos, praticamente tudo mudou: o samba-enredo ficou mais veloz; os carros alegóricos se tornaram cada vez mais monumentais; os trajes das passistas diminuíram em proporção inversa ao aumento de musculatura. Nesse festival de transformações, chama a atenção que, em um dos quesitos mais disputados da festa, a função das porta-bandeiras e dos mestres-salas mantém características intocáveis desde que eles surgiram no carnaval. Elegância, discrição e firmeza fazem parte da rotina das duplas o ano inteiro.

    Intrigado com a determinação que via nas mulheres dos casais ao longo de muitos anos de cobertura no Sambódromo, o jornalista Aydano André Motta mergulhou na rotina de preparativos para entender suas motivações. O resultado está no liv

    Selminha Sorriso esbanja simpatia no Desfile das Campeãs de 2008 Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

    Selminha Sorriso esbanja simpatia no Desfile das Campeãs de 2008FABIO ROSSI / AGÊNCIA O GLOBO

    RIO - Em décadas de desfiles momescos, praticamente tudo mudou: o samba-enredo ficou mais veloz; os carros alegóricos se tornaram cada vez mais monumentais; os trajes das passistas diminuíram em proporção inversa ao aumento de musculatura. Nesse festival de transformações, chama a atenção que, em um dos quesitos mais disputados da festa, a função das porta-bandeiras e dos mestres-salas mantém características intocáveis desde que eles surgiram no carnaval. Elegância, discrição e firmeza fazem parte da rotina das duplas o ano inteiro.

    Intrigado com a determinação que via nas mulheres dos casais ao longo de muitos anos de cobertura no Sambódromo, o jornalista Aydano André Motta mergulhou na rotina de preparativos para entender suas motivações. O resultado está no livro “Porta-bandeiras: onze mulheres incríveis do carnaval carioca” (Coleção Cadernos de Samba, Verso Brasil Editora) — cujo lançamento na próxima terça-feira, dia 26, às 19h, promete agitar a Livraria da Travessa do Shopping Leblon, em conjunto com os de “Explode coração”, sobre o Salgueiro; e “Estrela que me faz sonhar”, sobre a Mocidade Independente (leia abaixo).

    A opção de tratar das personagens que carregam o símbolo da escola, o pavilhão, e não das duplas, ele explica de forma simples:

    — A posição de comando dos casais sempre foi da porta-bandeira — afirma Motta, um atento observador da alma feminina no carnaval, com o roteiro do documentário “Mulatas — Um tufão nos quadris”, sobre as passistas, no currículo. — A vida da mulher no samba é muito dramática. Na época em que as duplas começaram, o homem mandava na casa. Mas a Neide já mandava no Delegado.

    O mais célebre mestre-sala do carnaval carioca, que morreu em 2012, não ficaria ofendido com tal frase. Dizia que ele e seus colegas eram como “mendigos perto de rainhas”. Neide, então, era praticamente uma santidade e, para Motta, tem a história mais impressionante do livro: por quatro anos, ela escondeu um câncer para não deixar de desfilar. Quando Mocinha a substituiu na Mangueira, chegou a sofrer boicote de Delegado. E aqui a fidelidade à parceira nada tem a ver com relação íntima — raramente se formam casais entre eles.

    Amor (in)condicional

    Além de Neide e Mocinha, nove outras porta-bandeiras foram perfiladas no livro. Algumas, como Vilma, da Portela, e Selminha Sorriso, da Beija-Flor, eram quase obrigatórias, mas o principal critério de seleção foi a história de vida.

    Nem todas ali foram campeãs. A já citada Mocinha, aliás, foi segunda porta-bandeira por boa parte da vida (o que não a impediu de ganhar o Estandarte de Ouro). Para ela, o que importava mesmo era estar na Mangueira.

    — Está claro que são duas eras de carnaval. A primeira foi mais amadora e apaixonada. Hoje há poucos casos de amor incondicional à escola. Mas a mudança não é necessariamente ruim, é apenas diferente — conta Motta, lembrando que, na avaliação, apesar de a nota mais baixa ser descartada, as duplas só ficam satisfeitas com todos os dez, nota dez.

    De Dodô, símbolo de outros tempos da Portela, a Marcella, atual representante da Mangueira, percebem-se algumas mudanças: o vestido ficou mais pesado, a dança exige mais preparação física — não por acaso, a caçula da verde-e-rosa é personal trainer. Mas, quando convidada a posar nua, a resposta foi negativa. Não combinaria com a responsabilidade de carregar o pavilhão. Ao longo do ano, nada de decotes ousados ou saia curta, dentro ou fora da quadra.

    Ao longo de 223 páginas — incluindo uma introdução com as origens do pas-de-deux carnavalesco e um instrutivo glossário —, o livro passa por décadas de folia por meio das aventuras dessas mulheres que, como lembra Motta, “parecem bailarinas das caixinhas de música de antigamente”. Bailarinas que, invariavelmente, começaram a paixão pelo posto rodopiando com toalhas amarradas em paus de vassoura em casa.

    Salgueiro e Mocidade ganham perfis

    Inaugurada com livros sobre Portela, Beija-Flor e cinco escolas pequenas, a coleção Cadernos de Samba ganha as histórias de Salgueiro (“Explode coração”), por Leonardo Bruno, e Mocidade Independente (“Estrela que me faz sonhar”), por Bárbara Pereira. No lançamento, no dia 26, será possível comprar um exemplar, a caixa com os três novos ou com todos os volumes (a R$ 150, com um livro saindo de graça). A série ainda terá as trajetórias de Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense, Vila Isabel e Mangueira.



    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/livro-traca-perfis-das-porta-bandeiras-as-bailarinas-do-pas-de-deux-momesco-10858491#ixzz2lThyAhVw 
    © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 
    Coleção Cadernos de Samba, Verso Brasil Editora) — cujo lançamento na próxima terça-feira, dia 26, às 19h, promete agitar a Livraria da Travessa do Shopping Leblon, em conjunto com os de “Explode coração”, sobre o Salgueiro; e “Estrela que me faz sonhar”, sobre a Mocidade Independente (leia abaixo).

    A opção de tratar das personagens que carregam o símbolo da escola, o pavilhão, e não das duplas, ele explica de forma simples:

    — A posição de comando dos casais sempre foi da porta-bandeira — afirma Motta, um atento observador da alma feminina no carnaval, com o roteiro do documentário “Mulatas — Um tufão nos quadris”, sobre as passistas, no currículo. — A vida da mulher no samba é muito dramática. Na época em que as duplas começaram, o homem mandava na casa. Mas a Neide já mandava no Delegado.

    O mais célebre mestre-sala do carnaval carioca, que morreu em 2012, não ficaria ofendido com tal frase. Dizia que ele e seus colegas eram como “mendigos perto de rainhas”. Neide, então, era praticamente uma santidade e, para Motta, tem a história mais impressionante do livro: por quatro anos, ela escondeu um câncer para não deixar de desfilar. Quando Mocinha a substituiu na Mangueira, chegou a sofrer boicote de Delegado. E aqui a fidelidade à parceira nada tem a ver com relação íntima — raramente se formam casais entre eles.

    Amor (in)condicional

    Além de Neide e Mocinha, nove outras porta-bandeiras foram perfiladas no livro. Algumas, como Vilma, da Portela, e Selminha Sorriso, da Beija-Flor, eram quase obrigatórias, mas o principal critério de seleção foi a história de vida.

    Nem todas ali foram campeãs. A já citada Mocinha, aliás, foi segunda porta-bandeira por boa parte da vida (o que não a impediu de ganhar o Estandarte de Ouro). Para ela, o que importava mesmo era estar na Mangueira.

    — Está claro que são duas eras de carnaval. A primeira foi mais amadora e apaixonada. Hoje há poucos casos de amor incondicional à escola. Mas a mudança não é necessariamente ruim, é apenas diferente — conta Motta, lembrando que, na avaliação, apesar de a nota mais baixa ser descartada, as duplas só ficam satisfeitas com todos os dez, nota dez.

    De Dodô, símbolo de outros tempos da Portela, a Marcella, atual representante da Mangueira, percebem-se algumas mudanças: o vestido ficou mais pesado, a dança exige mais preparação física — não por acaso, a caçula da verde-e-rosa é personal trainer. Mas, quando convidada a posar nua, a resposta foi negativa. Não combinaria com a responsabilidade de carregar o pavilhão. Ao longo do ano, nada de decotes ousados ou saia curta, dentro ou fora da quadra.

    Ao longo de 223 páginas — incluindo uma introdução com as origens do pas-de-deux carnavalesco e um instrutivo glossário —, o livro passa por décadas de folia por meio das aventuras dessas mulheres que, como lembra Motta, “parecem bailarinas das caixinhas de música de antigamente”. Bailarinas que, invariavelmente, começaram a paixão pelo posto rodopiando com toalhas amarradas em paus de vassoura em casa.

    Salgueiro e Mocidade ganham perfis

    Inaugurada com livros sobre Portela, Beija-Flor e cinco escolas pequenas, a coleção Cadernos de Samba ganha as histórias de Salgueiro (“Explode coração”), por Leonardo Bruno, e Mocidade Independente (“Estrela que me faz sonhar”), por Bárbara Pereira. No lançamento, no dia 26, será possível comprar um exemplar, a caixa com os três novos ou com todos os volumes (a R$ 150, com um livro saindo de graça). A série ainda terá as trajetórias de Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense, Vila Isabel e Mangueira.



    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/livro-traca-perfis-das-porta-bandeiras-as-bailarinas-do-pas-de-deux-momesco-10858491#ixzz2lThyAhVw 
    © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 


    Fonte O Globo