quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Márcia Mendes nova Articulista do Portal da Arte e Cultura Alternativa Independente – Por Anand Rao

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Márcia Mendes nova Articulista do Portal – Por Anand Rao

Márcia Mendes cresceu entre o mar e a montanha ouvindo poemas como canções de ninar. Tornou-se leitora voraz e ainda cursando o ensino fundamental escreveu seu primeiro poema. Psicóloga, amante das artes e das letras, faz da poesia uma forma sucinta de expor seu pensamento. Para ela o artista encanta-se e transmite seu encantamento através de sua arte. "Vou-me no mar das letras, em profunda contrição. Secreta boca do tempo, sem distração. Agonizo no papel." ( Marcia Mendes, Mar das Letras) marcia.mendes@gmail.com

 

Márcia espero que sua estréia divulgando livros publicados pelo prórpio bolso, pelo próprio autor, que não tem espaço na mídia tradicional seja logo. Envie sempre suas matérias em arquivo word para anandraomultiempreendimentos@gmail.com com cópia para anandrao@anandrao.com.br . E envie sempre para ilustrar uma foto. Lembre-se sempre, aqui você é articulista, pode publicar sua poesia mas, queremos muito mais que divulgue eventos de sua arte, lançamentos, bem como, dos outros.

 

Bem vinda.

 

Anand Rao

Editor

‘É um novo momento para o funk’, diz escritor Julio Ludemir

‘É um novo momento para o funk’, diz escritor Julio Ludemir

No livro ‘101 funks que você tem que ouvir antes de morrer’, autor reúne os maiores sucessos do movimento carioca
Compilação traz, ainda, a história dos intérpretes e compositores de músicas emblemáticas, como ‘Feira de Acari’ e ‘Rap do Silva’
Autor de ‘Um tapinha não dói’ hoje canta funk gospel como MC Naldinho BP O Pacificador

Baile da Paz, no Clube Emoções, na Rocinha: o primeiro baile funk depois da pacificação Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Baile da Paz, no Clube Emoções, na Rocinha: o primeiro baile funk depois da pacificação Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Marina Cohen em O Globo

RIO – Mais do que uma lista de hits, o livro “101 funks que você tem que ouvir antes de morrer – O songbook do batidão” (Aeroplano Editora, R$ 30), de Julio Ludemir, recupera a memória do funk carioca. Em 270 páginas, a compilação traz as histórias dos compositores e intérpretes das canções mais representativas do gênero.

Resultado de dois anos de pesquisa, o livro narra as origens de canções emblemáticas como “Feira de Acari”, do MC Batata (que fez sucesso na trilha sonora da novela “Barriga de aluguel”, em 1990), “Rap do Silva”, do MC Bob Rum, e também de hits mais recentes, como “Boladona”, da Tati Quebra-Barraco, e “Fala mal de mim”, da MC Beyoncé. A seleção contou com outros dois curadores, além de Ludemir: o jornalista musical Rafael de Pino e o pesquisador Ecio Salles, criado em Olaria.

- A partir da curadoria deles, acrescentei meus pitacos. Quis incluir um representante da Batalha do Passinho e o Nego do Borel, por exemplo, que é um cara que eu adoro, eu me amarro – diz Ludemir, fazendo graça com o título da música que tornou famoso o funkeiro adepto das letras sobre ostentação.

Criador da Batalha do Passinho e da Flupp (Festa Literária das Periferias), Ludemir faz questão de passear pela trajetória dos bailes em “101 funks”, porque, para ele, não “existe funk sem o baile”.

- Tudo começou nos grandes bailes de subúrbio, nos anos 80, quando a juventude circulava pela cidade livremente – conta Ludemir, citando o “Rap do Pirão” (”Ô alô Pirão, alô, alô, Boa Vistão”) como um representante desta fase. – Já na década de 90, o funk foi para a favela e se ligou ao crime, criando letras em português a partir de batidas americanas. Foi a época do proibidão e dos MCs cantarem a realidade de suas próprias comunidades. Surgiram, então, os primeiros grandes letristas, como Claudinho & Buchecha e MC Leonardo.

Após passar por uma polularização nos anos 2000 (“A senhora Xuxa Meneghel teve um papel importante nisso”, diz Ludemir), o batidão finalmente chegou ao mainstream. Apesar de não carregarem mais o rótulo de funkeiros, os hoje popstars Anitta e Naldo também foram incluídos no livro financiado pelo Edital do Funk, da Secretaria de Estado de Cultura.

- Esse é um novo momento para o Brasil e para o funk, e ele não podia ficar de fora da compilação. Hoje, vemos grandes artistas falando para o mercado, como Anitta, Naldo e Koringa. Eles representam a entrada do funk no mercado formal, e ver a Anitta como garota-propaganda de supermercado e lingerie é o grande símbolo disso – analisa Ludemir, alertando para as possíveis consequências desse fenômeno: – Precisamos tomar cuidado para que não aconteça com o funk o que aconteceu com o samba, que foi apropriado pelas elites e, atualmente, exclui os próprios criadores da cultura, que não podem pagar ingressos de R$ 100 para assistir a um show. Hoje, o samba está na Lapa, mas não está na favela. Por enquanto, as comunidades ainda são funkeiras.

A história do funk através dos hits

A compilação “101 funks” ainda conta o que aconteceu com os “funkeiros de um hit só”. MC Créu, Deize Tigrona, Vanessinha, MC Frank e Menor do Chapa (intérpretes de “Ah, eu tô maluco”) são lembrados pelo livro. Naldinho, autor do sucesso “Um tapinha não dói”, por exemplo, chegou a gravar dez CDs pela Furacão 2000, lançou seis DVDs e, hoje, canta funk gospel como MC Naldinho BP O Pacificador.

- Não tenho vergonha nenhuma de falar sobre o meu passado e fico muito feliz de ter participado da história do funk carioca. Agora, estou gravando um CD gospel e, se o pastor permitir, quero misturar a influência funkeira ao som – afirma Naldinho.

O livro de Ludemir ainda recupera a história de personagens importantes para o gênero, como Andinho. Com uma vasta carreira no mundo do funk, o carioca responsável pelos sucessos “Já é sensação” e “Corpo nu” até hoje compõe músicas para intérpretes – Naldo e Marcinho entre eles. Muita gente não sabe, mas é dele também o hit “Baba”, de Kelly Key.

- Sinto um orgulho enorme só de saber que o funk está sendo lido, além de ouvido. É importante iluminar essa história, para que o funk passe a ser respeitado como um movimento – opina Andinho, que até hoje tem a agenda lotada de shows em casas de espetáculos, casamentos, festas de formatura e de debutantes.

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Diário Blue do B – Livro de José Roberto da Silva Poesia

Capa do Livro do José Roberto 640x457

Diário Blue do B – Livro de José Roberto da Silva Poesia

 

Na dedicatória para mim, o escritor, poeta, mago, apaixonado José Roberto da Silva Poesia, onde as cores do nome em azul como podem ver na capa é “Sé Roberto Poesia” disse: Ao Anand Rao e esposa, estes 101 suspiros de amor por Dora.

 

A capa belíssima feita pelo Tagore Alegria, nome ímpar que me lembra meu pai filho que sou de indiano, vende bem o livro editado pela Thesaurus. Por sinal Victor Alegria está completando 50 anos de vida em Brasília, valorizando a arte e cultura local. Ela, a capa, é instigante, colorida cheia de vida.

 

Internamente os poemas são datados e sem títulos, provocando pouco tzão no leitor mas, ao ser sub-divididos em quatro partes: Pequenos Dias, Oráculos Urbanos, O poeta e a Bailarina e Marinas, o tzão volta a contagiar o coração do leitor que quer descobrir o conteúdo dessas partes.

 

Não li nem 10 % do livro, solicitei que Agnes Adusumilli lê-se e se o fizer publicaremo uma breve resenha futura. Estou absolutamente atarefado editando o Portal da Arte e Cultura Alternativa Independente (www.anandrao.com.br) sózinho, isto me consome muito tempo, e além disso sou músico, jornalista e poeta tendo que exercer a atividade de criador e o farei com relação ao livro lendo poemas dele e postando no nosso canal do You Tube para o programa Embriaguez Poética que poderá ser visto no Portal e no (www.youtube.com/user/producaonandrao). Mas leio 02 01 10 “Carne e som/Ouvidos/Ruídos/E toda essa metalurgia do tempo que renasce/em corpos em dez dedos/aos doze trabalhos dos segredos. A mão e os cabelos,/há luz/hastes antenas sensíveis/deslizando nas coxas nuas/palma da pele contra pele/alma sutil/vida breve”.

 

Segundo nos revelou em encontro que tivemos na feira do livro de brasília 2013, ele ficou internado por quatro meses lutando pela vida. O que será que sua mente pensou e seu coração sentiu. Um revolucionário de mão cheia nos idos passados, deitado, lutando pela sua maior revolução, a vida. Esta deve ter mostrado caminhos e descaminhos e creio em sua nova fase José Roberto virá com toda verve, toda vontade de viver cada segundo como se fosse o último. Isso é a grande magia, o grande segredo da vida.

 

Termino inflando o leitor a ler o livro, a ir no lançamento, a compactuar com a nova vida deste poeta. O título é uma delícia “Diário Blue do B”. Adoro blue (cor e ritmo), adoro o lado B da vida. Viva José Roberto, viva sua nova vida e viva enfim seu novo livro

 

Serviço

 

Lançamento dia 06 de dezembro de 2013

Local – Carpe Diem na 104 Sul

Hora – 19 h

Preço do Livro – Não foi informado

 

Anand Rao

Editor do Portal

Quem é o escritor Maurélio Machado

Maurélio Machado 

Quem é o Escritor Maurélio Machado

 

Maúrélio Machado, casado, pai de 2 filhas (Daniela e Fernanda)  e 1 filho(Fábio Luis), natural e morador de São Bento do Sul/SC, nascido em 31/08/1946.

Formado em Ciências contábeis pela Univille - Universidade de Joinville/SC, com vários cursos de especialização em finanças,economia e administração.

Atualmente aposentado, dedica seu tempo para literatura que grita dentro de sua alma, desde os 13 anos escreve poesias, contos e crônicas. Hoje com carinho compartilha  com seus trabalhos literário com seus amigos.

Fez parte de diversas antologias: “Vida, Motivos, Degraus” pela Editora Nova Letra, Antologia Brasileira “Diamantes (II) “,  “Diamantes (III)” e outras, lançados no  Brasil e em Portugal com vendas já esgotadas.

É acadêmico da Academia Parano-Catarinense de Letras cadeira nr. 41,
Patrono da Academia de Letras do Brasil Infanto-Juvenil  Seccional São Bento do Sul/SC, criada no início de 20013 , com mais de 30 membros e com diversos livros lançados pelos jovens (todos na faixa dos 12 à 15 anos). Participa de diversos  sites de poesias, sendo os principaishttp://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=2649 onde tem mais de 5.800 textos publicados e com registro de mais de 1.472.000 visitantes.http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3279.

Desde 31/10/2010 mantém uma coluna de contos, prosas e poesias no Jornal evolução de São  Bento do Sul/SC:http://www.jornalevolucao.com.br/colunistas/30/maurelio-machado, com mais de 90 textos poéticos publicados em sua coluna desde 31 de outubro de 2010 com aproximadamente 8.000 comentários. Membro da USBE -  União Sãobentense de escritores.Livros lançados em 2013:Infinita Saudade – poesias e contos românticos pela a Editora Bookess http://www.bookess.com/account/book/list/Poeteiro de Rua – Poesias, poemas, contos e crônicas pela Editora Clube de autores https://clubedeautores.com.br/book/145417--“ Porteiro_ de _Rua”

Participa de diversos  sites de poesia, sendo os principais:http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=2649

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3279

Mantém uma coluna de contos, prosas e poesias no Jornal Evolução de São Bento do Sul/SC.

Desde 31/10/2010 com 90 textos poéticos publicados e mais de 3.240 comentários efetuados na coluna de jornal.http://www.jornalevolucao.com.br/colunistas/30/maurelio-machado  Membro da USBE -  União Sãobentense de escritores.

Redes Sociais: https://www.facebook.com/maurelio.machado?ref=tn_tnmn com aproximadamente 4.700 amigo(a)s cadastrados

https://www.facebook.com/groups/maurmach/  com mais de 4.700 membros ativos.

Em 09/08/2008 participou como membro ativo do lançamento do Jornal Testemunho de São Bento do Sul/SC – poesias, contos e crônicas.

De junho à setembro de 2010 participou da Oficina de formação de escritores – Crônicas, contos e poemas ministrado pelo poeta,escritor jornalista do Jornal A Notícia de Joinville/SC, professor Rubens da Cunha (natural de Florianópolis/SC);

De 18/04/2012 até 24/04/2010 participou da Semana Literária da Escola Básica Municipal Prefeito Henrique Schwarz de São Bento do Sul/SC;

Em agosto até novembro  de 2012 Oficina de Crônicas, poemas e poesias com o poeta e jornalista Rubens da Cunha de Florianópolis/SC;

Em 09/08/2013 participou na Fundação Cultural do evento da  Academia de Letras do Brasil Infanto-Juvenil  Seccional São Bento do Sul/SC da Primeira Feira de troca de Livros e Gibis entre as escolas de São Bento do Sul/SC;

Participante de diversos eventos culturais: Feiras de Livros na região, lançamentos de livros,saraus culturais, workshops etc...desde 2008.

Autor de diversas entrevistas em praça pública, Fundação cultural, escolas e nos jornais e rádios locais sobre cultura.

 

 

Eliza Augusta Gouveia Gregio

Articuladora do site via Facebook

A Feira do Livro de Brasília por Elias Daher

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A Feira do Livro de Brasília por Elias Daher

 

A Biblioteca Nacional recebeu de 23/novembro a 1/dezembro, a 31ª edição da feira do livro. No evento, tivemos autores premiados em premiações reconhecidas, como o Jabuti, autores mirins, mas principalmente, os Escritores de Brasília foram prestigiados com amplo espaço nas mesas de debates, oficinas e palestras.

 

 

Tivemos 62 expositores, 40 lançamentos e um público diário de 10.000 visitantes. O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, alcançou seu melhor resultado nesta edição da Feira: foram 34 expositores, e 20 afiliações de novos membros, integrando nossas fileiras. Nunca tivemos tal resultado e pela primeira vez, o evento foi quase que totalmente sustentado.

 

Além de promover o encontro de escritores que não se conheciam, a feira do livro aproxima o autor de seu público.

 

Uma de nossas sindicalizadas, a escritora Ironita Pereira Mota, vendeu 300 livros durante o evento, e Edivânio Honorato, vendeu mais de 100 livros em nosso stand. Ficamos felizes com o sucesso desses autores.

 

Elias Daher


Leitura Compartilhada

Maria Fernanda Rodrigues, no Estadão

Livia Airoldi não sabe bem se fazia isso por obrigação ou por sugestão da escola, mas quando era “criancinha”ela costumava fazer resumos ilustrados de tudo o que lia. O caderninho de anotações ainda está no seu quarto (hoje abarrotado de livros) para contar essa história.

Epitácio Pessoa/ Estadão 
A estudante Livia Airoldi quer tempo para ler mais

Filha de engenheiro nuclear e economista, ela não credita seu gosto pela leitura só aos pais ou à escola, geralmente os heróis e vilões dessa batalha. “Acho que é uma coisa minha mesmo. Eu me achei ali”, conta a garota de 17 anos, aluna do Cervantes, que não sai de uma livraria sem um livro embaixo do braço. As leituras deram uma desacelerada este ano por causa das obrigações escolares e do vestibular – ela quer ser advogada. Mas só um pouco. Depois das férias, resolveu encarar o complexo Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Uma atividade com contador de histórias e uma posterior explicação do professor João Jonas despertaram o interesse da aluna. “No começo, era estranho, mas fui adaptando as palavras e fui lendo mais rápido.” Ainda não terminou, como também não terminou Anna Karenina, de Tolstoi, que estava lendo em inglês. O ano está puxado.

Livia não sabe quantos livros lê por ano, mas conta que num mês de férias terminou nada menos do que oito títulos. Vale lembrar que a média nacional é de quatro livros por ano, segundo a pesquisa Retratos da Leitura. Nessa conta, entram os começados e não terminados e as leituras obrigatórias.

A estudante não está inserida nesta estatística, assim como não estão os milhares de jovens que vêm movimentando as listas de mais vendidos ao comprarem obras de autores como Jeff Kinney, Rick Riordan, John Green, Suzanne Collins etc. São pessoas que não leem apenas o que a escola indica, que estão em contato direto com as editoras pedindo tradução de obras que já leram em inglês, que escrevem blogs e lotam livrarias em sessões concorridíssimas de autógrafos, como foi a da americana Kiera Cass, autora da trilogia A Seleção (Seguinte), sobre o universo de aspirantes a princesas. Numa noite de outubro, ela levou mais de 500 meninas à Livraria Cultura.

Leitora de blogs literários e vivendo um momento de descobertas, Livia, que ora diz que ainda quer ler Machado de Assis e tem no topo de sua lista de favoritos a série Academia de Vampiros, de Richele Mead, também queria ter ido no encontro com Kiera, mas, de novo, as provas não deixaram.

Durante os autógrafos, a autora ficou no Twitter orientando as fãs sobre filas e senhas. Um pouco antes, respondeu a uma leitora que mandou a foto da roupa que estava planejando usar: “É incrível, mas vista-se confortavelmente. Ouvi dizer que as filas são longas”.

Seguir um autor no Twitter e ser amigo dele no Facebook são marcas de um novo tempo da relação entre autores e leitores. Não basta mais só escrever um bom livro. Tem que ver, tocar, tirar foto, responder e-mail.

A musa teen Thalita Rebouças participou de 36 eventos literários este ano. A fila por um autógrafo seu chega a durar três horas, tem gente que viaja horas e horas por um segundo ao lado dela e quando ela aparece a gritaria é geral. “Nunca se leu tanto no Brasil. Não dá mais para repetir que adolescente não lê. Quando lancei meu primeiro livro, Harry Potter estava começando. O que essa série fez pela literatura juvenil é inacreditável”, diz a escritora, que tem 286 mil seguidores no Twitter, 161 mil pessoas em sua página do Facebook e que já vendeu quase 1,5 milhão de livros. A maior mudança desde que começou, há 13 anos, diz ela, foi justamente o aparecimento das redes sociais.

É por elas que os jovens leitores se informam, é lá que eles compartilham suas leituras. Pensando nisso, as editoras, que até há alguns anos mal sabiam quem eram seus leitores, que também não sabiam quem editava os livros que liam, iniciaram um importante canal de comunicação.

A Intrínseca não levou nenhum autor à Bienal do Livro do Rio este ano e mesmo assim seu estande foi concorrido. “Tinha dia que a fila dava sete voltas no estande. E algumas pessoas entravam e queriam abraçar as pessoas que trabalham na editora”, conta Jorge Oakim, proprietário da casa famosa entre os leitores mais jovens desde que publicou, em 2008, o primeiro volume da saga Crepúsculo (5 milhões de exemplares comercializados). Um decisão simples pode justificar tanta cumplicidade. Desde o final de 2010, quem digita o endereço da editora na internet é direcionado para o perfil dela no Facebook. “Queríamos que os livros se tornassem virais. Percebemos que o leitor está on-line e que ele gosta e precisa de interação”, explica Juliana Cirne, gerente de comunicação e responsável pela produção de conteúdo e contato com os leitores. Mais de 350 mil pessoas curtiram o perfil da editora do Facebook. No Twitter, são 67 mil.

Os lançamentos também mudaram. O americano Rick Riordan (3 milhões de exemplares vendidos), por exemplo, não veio autografar A Casa de Hades, mas a Intrínseca e o fã-clube Olimpianos organizaram um dia de atividades para 500 adolescentes no Rio, com brincadeiras e concurso de fantasias inspiradas na série Os Heróis do Olimpo e em mitologia greco-romana.

De números mais modestos (6 mil no Facebook e 5 mil no Twitter), a Valentina, que estreou há um ano, também está tirando proveito das redes. Um de seus seguidores do Twitter sugeriu que a editora traduzisse Forbidden, uma história de incesto escrita por Tabitha Suzuma. Os proprietários Marcelo Fraga e Rafael Goldkorn pagaram para ver. Ao anunciarem na Bienal do Livro que editariam a tal obra, houve torcida e ouviram de um leitor animado com a notícia: “Não acredito que vocês vão ter coragem de lançar esse livro”. E mais e mais fãs foram chegando.

A WMF Martins Fontes também está às voltas com leitores. Há um abaixo-assinado on-line, com mais de 7.200 assinaturas, pedindo que ela publique a série de 12 volumes História da Terra Média, de Tolkien. “Entramos em contato com a HarperCollins e estamos considerando seriamente a possibilidade de publicar a série. Ainda precisamos calcular os custos da enorme empreitada, mas não estaríamos fazendo nada disso se não fosse a iniciativa dos fãs”, diz o diretor Alexandre Martins Fontes.

As 20 editoras mais populares do Twitter (28)

As 20 editoras mais populares do Twitter (28)

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Ranking Novembro

#1: 68.113 Intrínseca @intrinseca

#2: 58.553 Companhia das Letras @cialetras

#3: 57.531 Mundo Cristão @mundocristao

#4: 47.389 Editora Rocco @editorarocco

#5: 42.215 Editora Sextante @sextante

#6: 40.122 Editora Gutenberg @Gutenberg_Ed

#7: 39.762 Editora CPAD @EditoraCPAD

#8: 39.096 Galera Record @galerarecord

#9: 36.029 Editora Novo Conceito @Novo_Conceito

#10: 34.768 Editora Saraiva @editorasaraiva

#11: 32.749 Editora Autêntica @Autentica_Ed

#12: 31.466 Editorial Record @editorarecord

#13: 31.070 Cosac Naify @cosacnaify

#14: 26.357 L&PM Editores @LePM_Editores

#15: 26.122 Editora RT @revtribunais

#16: 25.430 Editora Leya @EditoraLeya

#17: 24.445 Casa Publicadora @casapublicadora

#18: 22.842 Globo Livros @GloboLivros

#19: 22.065 Suma de Letras @Suma_BR

#20: 21.061 Editora Nemo @editoranemo



sábado, 30 de novembro de 2013

Com estas 10 ideias seu título vai fisgar o leitor

Com estas 10 ideias seu título vai fisgar o leitor

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Alessandro Martins, no Livros e Afins

O título é como aquela pessoa que, quando passa, o trânsito para. As coisas ficam fora de foco e você só a vê caminhando em câmera lenta.

Você só a viu uma vez, mas quer saber tudo sobre ela.

Um bom título é assim. Depois de lê-lo, você quer saber tudo sobre ele e, para isso, acaba lendo o texto inteiro.

Desde que o restante tenha sido tão bem redigido quanto o título. Mas isso é uma outra história.

A seguir, ensino algumas técnicas que podem fazer com que o seu leitor se apaixone por seu título e tenha mais chance de se enamorar perdidamente por seu texto.

Mas de nada adiantam essas técnicas se você não conhecer a fundo as mecânicas que me fizeram chegar a elas.

Por isso, recomendo que leia antes o texto Escreva Títulos Matadores e Seduza a Atenção do Leitor.

1. Use verbos que sugiram ações e imagens.
Alguns verbos – como ser, estar, lançar – são muito neutros. Não causam comoção. Use verbos que sugiram ações dinâmicas. Veja o título deste artigo: a ação é vai fisgar. Todo mundo já fisgou ou já viu como é fisgar um peixe em um filme pelo menos. É violento, é forte, é sugestivo.

2. Prometa algo. Mas cumpra.
Todo mundo gosta de promessas, principalmente das que são cumpridas: “Com estas 7 idéias, você vai conquistar o amor de sua vida”. Mas se você não souber como fazer para conquistar o amor da vida do leitor, não prometa ou vai perdê-lo para sempre. Choro e ranger de dentes pra você.

3. Use a pontuação a seu favor!!!!
No mar de feeds e de títulos por onde o internauta navega atualmente, qualquer diferença gráfica captura o olhar. Uma exclamação, umas reticências, uma interrogação no meio do título funcionam bem: “Devo comprar um iPhone? Não.” As reticências, além disso, são boas porque dão um ar duvidoso ao título e inspiram uma ponta de curiosidade: “Comprei o iPhone… nu”. Não use pontuações diferenciadas em excesso ou elas perdem o efeito.

4. Que tal um 69? Numerais são sexy, baby.
Da mesma forma que a pontuação, numerais chamam mais a atenção do que suas versões por extenso. Um caractere isolado na frase, 6, por exemplo, é um imã para o olho. Além disso, de imediato dá a idéia de uma lista – que todos adoram – e sugere um raciocínio organizado, fácil de entender. Alguns preferem usá-los no meio da frase. Outros no começo. Eu acho que tanto faz, desde que não se abuse deles.

5. Fale com o leitor.
Alguns blogs preferem usar a linguagem neutra dos jornais em seus títulos. O editor de blog está cansado de saber que seus textos não são jornalísticos a não ser que ele queira assim. O quente dos blogs é que eles podem ser pessoais. Pode usar o “você” sem medo. Fale com seu leitor desde o início do relacionamento. E o início é o título. Mas não precisa usar esse recurso sempre.

6. Chame para o desafio.
Assim como promessas – que devem ser cumpridas, não esqueça -, desafios mexem com o brio do leitor. Cutucado por seu título, ele vai querer ler só para provar que você está errado ou que é capaz de realizar aquilo que tão maldosamente você disse que ele não era: “Desista! Este joguinho é impossível de ser completado!” ou “Se você não rir dessa história… é porque perdeu os dentes”.

7. Ouse: seja curto e grosso.
Imagine o impacto que um artigo cujo título seja tão somente “Não!”. Eu nunca tentei, mas dependendo do efeito que se queira causar pode ter resultado. Coisas nesse formato chamam a atenção: “Eu. Você. E uma tuba”. O vazio deixado pelas palavras colocadas secamente na tela, sem verbos e adjetivos, deixa muito espaço para a curiosidade tomar conta da mente do leitor.

8. Confesse algo.
Confessar algo tem dois efeitos principais possíveis. Ou o leitor se identifica com você, por ter cometido o mesmo pecado. Ou ele vai querer rir de sua experiência. Ou alguma coisa do gênero. Em todos os casos, ele será compelido a ler: “Deixei meu iPhone cair na privada”.

9. Vá contra o senso comum
O senso comum, por ser comum, domina a opinião de muitas pessoas. Se você questiona algo assim, inevitavelmente chama a atenção: “Piquet melhor que Senna. Saiba por quê”. Mas atenção: ao ir contra o senso comum, prepare-se para ter tudo muito bem explicadinho e, ainda assim, correr o risco de enfrentar a fúria da turba.

10. Não diga tudo no título…
Se as strippers aparecessem nuas no palco, não chamariam tanta a atenção. Elas tiram a roupa um pouco de cada vez e todo mundo fica louco. O título, via de regra, é o resumo do texto. O supra-sumo. Mas uma boa idéia é não entregar tudo nele. Deixe que o leitor queira descobrir o que vem depois: “Meu iPhone caiu na…”

Vendas da Black Friday pela web giram R$ 174 mi; telefonia e eletro lideram

Vendas da Black Friday pela web giram R$ 174 mi; telefonia e eletro lideram

Do UOL, em São Paulo

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Confira ofertas da Black Friday e veja se vale a pena comprar30 fotos

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Centenas de lojas no país realizam, nesta sexta-feira, a Black Friday, prometendo descontos expressivos em diversos produtos. O UOL pesquisou, durante a semana, os preços de eletrodomésticos, eletrônicos, livros, televisores e outros produtos e comparou com os valores cobrados hoje. Confira, a seguir, as ofertas que valem ou não a penaGetty Images

As vendas nas lojas virtuais nas primeiras 12 horas da Black Friday movimentaram, nesta sexta-feira (29), R$ 174 milhões. A estimativa foi feita pela empresa ClearSale e divulgada por um dos organizadores da campanha, o portal Busca Descontos.

Segundo o estudo, os consumidores brasileiros realizaram, entre 0h e 12h, 410 mil pedidos de compra pela internet. O gasto médio foi de R$ 425.

O portal Busca Descontos criou o site Black Friday especialmente para o evento. Lá, reúne 109 lojas virtuais participantes. Nessas lojas, produtos de telefonia, eletrodomésticos e eletrônicos foram os mais vendidos.

Em seguida aparecem itens de informática e games.

Segundo o Busca Descontos, o desconto médio no preço de produtos e serviços das lojas publicados no site Black Friday é de 20%. As informações fioram feitas com base numa análise da empresa Sieve, que comparou a média histórica de preços nos últimos 90 dias com os preços das lojas disponíveis no site à 01h00 dessa sexta-feira.

As categorias que tiveram os maiores descontos são: papelaria (31%); moda e acessórios (30%); e casa e decoração (28%).

Serviço registra recordes de queixas

Além das lojas reunidas pelo Busca Descontos, diversas outras estão oferecendo promoções nesta sexta-feira pelo país, tanto em espaços físicos como em seus sites.

Levantamento feito pelo UOL mostra que nem sempre as ofertas anunciadas são, de fato, compensadoras.

Muitos consumidores têm recorrido à própria internet para registrar reclamações. Os sites das lojas Extra, Ponto Frio e Submarino lideram o ranking de reclamações de internautas nesta sexta-feira, segundo levantamento do site Reclame Aqui. 

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Consumidores participam da Black Friday25 fotos

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Começou à zero hora desta sexta-feira (29) a Black Friday brasileira, com lojas de todo o país prometendo vender roupas, móveis, eletrônicos, brinquedos, artigos de decoração e até imóveis com descontos Leia mais Rodrigo Capote
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15 cuidados para fazer compras durante a Black Friday16 fotos

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