Não sou um
crítico contumaz. Isso é típico do brasileiro, criticar sem analisar. Não, isso
não faz parte do meu ser. Resolvi escrever este artigo depois, do perfeito
atendimento, enquanto funcionária treinada pela TAM, Ana Paula Bilé, funcionária
do aeroporto de Natal.
A TAM,
segundo Ana, faz um treinamento para o seu corpo funcional de terra. Isso
inclui a pesagem de malas de mão acima de 05 quilos que têm que ser
despachadas. Como sempre tive que explicar que sou diabético, além de outros
problemas de saúde (não expliquei cada um senão ia ficar a tarde toda (risos)),
e que na minha mala constava remédios para diabetes e outras enfermidades,
notebook, cabos de notebook, HDs externos, Ipad, Iphone enfim, nada excessivo
tudo perfeitamente compreensivo para minha situação de saúde e atividade
profissional, pois, sou jornalista e músico.
Identificando
a bagagem, ela me informou sobre o peso e eu que luto há anos, informei que
lutava pela diferenciação de peso para enfermos. Ela de forma compreensiva,
argumentou com toda educação e todo o diálogo foi assistido por outro
funcionário da TAM que não se manifestou.
Informei-a
que no Brasil, por viajar muito dentro e fora do país, não há uniformidade no
atendimento da TAM. Em Natal a indentificação da bagagem de mão com um papel é
seguido de forma regular, em São Paulo, centro de inúmeros vôo, é seguido de
forma absolutamente irregular. Informei também que em outra viagem, de
madrugada, a indentificação da fila Fidelidade Vermelho não existia pois, era
muito cedo e não havia funcionários para realizar tudo que é dito no
treinamento. A fila se aglomerava de forma desorganizada. Outro fato que me
lembro é a falta de clara identificação, várias vezes, em qualquer hora do dia
da fila Fidelidade Vermelho em Recife. E em Brasília o guichê ficava atrás de
uma pilastra, difícil de ser identificado e atualmente isso foi mudado, ainda
bem.
Seguindo o
rito da abordagem e provando que eu era um cliente Fidelidade Vermelho e que
viajava sempre, comecei a falar que certa vez o aparelho em que seria executada
a viagem foi mudado e a poltrona assento conforto não estava reservada para mim
pois, mudara de número. Em sendo assim, solicitei um documento sobre o fato e
não recebi pois, estava em falta o mesmo dentro do vôo. Consegui-o em terra e
agora sempre pergunto se o aparelho condiz com o assento comprado.
Quantas e
quantas vezes viajei de madrugada na penúltima fileira e comissários falavam
tão alto que não possibilitava que o passageiro desfrutasse de uma viagem
tranquila, em silêncio, adormecendo. Muitas vezes saiamos do vôo sabendo de
todos os relacionamentos dos comissários com familiares ou companheiros.
Gosto da
empresa TAM, para o exterior sempre viajo na Classe Executiva, e teço elogios,
é uma classe onde a quantidade de pratos servidos e bebidas dignifica a empresa.
Sou cartão Fidelidade Vermelho e tenho orgulho disso. Mas, acho que
funcionários treinados deve ter percepção e se um passageiro noticiar
enfermidade ou qualquer tipo de diferencial que o tipifique é fundamental que o
funcionário perceba a situação e resolva com inteligência. Sempre digo, este
deve ter sido o melhor qualificado durante o treinamento, pois, segue à risca a
lei e não soluciona nada. Os que solucionam são os que percebem o problema e
resolvem com maestria.
Na verdade
grandes funcionários, os que chegam à situação de Gerencial Geral ou mesmo
Setorial, são aqueles que sabem resolver as questões de forma equilibrada com a
sabedoria que norteia os grandes executivos.
Cabe à TAM
treinar o seu corpo funcional, sim. Cabe seguir as normatizações da ANAC, sim.
Mas, é fundamental que o funcionário saiba que o ser humano não é igual. Cada
um tem sua particularidade. Seu diferencial. E isto deve ser percebido,
valorizado e solucionado.
Além de
publicar este artigo/matéria nas minhas páginas do facebook, perfazendo um
total de 17.000 leitores. Publicarei no Blog com 30.000 leitores mês e enviarei
para o Maxpress do qual sou correspondente.
Viva a TAM
grande empresa da aviação nacional e viva o funcionário que percebe as
situações diversas dos usuários e resolve com sabedoria que nem sempre os
treinamentos fornecem.
Anand Rao
Editor do
Blog Jazz Turismo e Drops
Jornalista,
Músico e Poeta
anandrao477@gmail.com
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