segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Falta de Uniformidade no atendimento da TAM, Artigo de Anand Rao

Não sou um crítico contumaz. Isso é típico do brasileiro, criticar sem analisar. Não, isso não faz parte do meu ser. Resolvi escrever este artigo depois, do perfeito atendimento, enquanto funcionária treinada pela TAM, Ana Paula Bilé, funcionária do aeroporto de Natal.

A TAM, segundo Ana, faz um treinamento para o seu corpo funcional de terra. Isso inclui a pesagem de malas de mão acima de 05 quilos que têm que ser despachadas. Como sempre tive que explicar que sou diabético, além de outros problemas de saúde (não expliquei cada um senão ia ficar a tarde toda (risos)), e que na minha mala constava remédios para diabetes e outras enfermidades, notebook, cabos de notebook, HDs externos, Ipad, Iphone enfim, nada excessivo tudo perfeitamente compreensivo para minha situação de saúde e atividade profissional, pois, sou jornalista e músico.

Identificando a bagagem, ela me informou sobre o peso e eu que luto há anos, informei que lutava pela diferenciação de peso para enfermos. Ela de forma compreensiva, argumentou com toda educação e todo o diálogo foi assistido por outro funcionário da TAM que não se manifestou.

Informei-a que no Brasil, por viajar muito dentro e fora do país, não há uniformidade no atendimento da TAM. Em Natal a indentificação da bagagem de mão com um papel é seguido de forma regular, em São Paulo, centro de inúmeros vôo, é seguido de forma absolutamente irregular. Informei também que em outra viagem, de madrugada, a indentificação da fila Fidelidade Vermelho não existia pois, era muito cedo e não havia funcionários para realizar tudo que é dito no treinamento. A fila se aglomerava de forma desorganizada. Outro fato que me lembro é a falta de clara identificação, várias vezes, em qualquer hora do dia da fila Fidelidade Vermelho em Recife. E em Brasília o guichê ficava atrás de uma pilastra, difícil de ser identificado e atualmente isso foi mudado, ainda bem.

Seguindo o rito da abordagem e provando que eu era um cliente Fidelidade Vermelho e que viajava sempre, comecei a falar que certa vez o aparelho em que seria executada a viagem foi mudado e a poltrona assento conforto não estava reservada para mim pois, mudara de número. Em sendo assim, solicitei um documento sobre o fato e não recebi pois, estava em falta o mesmo dentro do vôo. Consegui-o em terra e agora sempre pergunto se o aparelho condiz com o assento comprado.

Quantas e quantas vezes viajei de madrugada na penúltima fileira e comissários falavam tão alto que não possibilitava que o passageiro desfrutasse de uma viagem tranquila, em silêncio, adormecendo. Muitas vezes saiamos do vôo sabendo de todos os relacionamentos dos comissários com familiares ou companheiros.

Gosto da empresa TAM, para o exterior sempre viajo na Classe Executiva, e teço elogios, é uma classe onde a quantidade de pratos servidos e bebidas dignifica a empresa. Sou cartão Fidelidade Vermelho e tenho orgulho disso. Mas, acho que funcionários treinados deve ter percepção e se um passageiro noticiar enfermidade ou qualquer tipo de diferencial que o tipifique é fundamental que o funcionário perceba a situação e resolva com inteligência. Sempre digo, este deve ter sido o melhor qualificado durante o treinamento, pois, segue à risca a lei e não soluciona nada. Os que solucionam são os que percebem o problema e resolvem com maestria.

Na verdade grandes funcionários, os que chegam à situação de Gerencial Geral ou mesmo Setorial, são aqueles que sabem resolver as questões de forma equilibrada com a sabedoria que norteia os grandes executivos.

Cabe à TAM treinar o seu corpo funcional, sim. Cabe seguir as normatizações da ANAC, sim. Mas, é fundamental que o funcionário saiba que o ser humano não é igual. Cada um tem sua particularidade. Seu diferencial. E isto deve ser percebido, valorizado e solucionado.

Além de publicar este artigo/matéria nas minhas páginas do facebook, perfazendo um total de 17.000 leitores. Publicarei no Blog com 30.000 leitores mês e enviarei para o Maxpress do qual sou correspondente.

Viva a TAM grande empresa da aviação nacional e viva o funcionário que percebe as situações diversas dos usuários e resolve com sabedoria que nem sempre os treinamentos fornecem.

Anand Rao
Editor do Blog Jazz Turismo e Drops
Jornalista, Músico e Poeta

anandrao477@gmail.com

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