sexta-feira, 2 de agosto de 2013

AQUI JAZZ UM ARTISTA - Texto de Alexandre Lemos

Acho que ninguém vai ler, o texto vai ficar longo. Mas fica aqui meu testemunho.
Não sei dizer com que idade comecei a compor. Desde que lembro de mim, lembro de inventar canções, cantigas, trovas cantadas. Mas foi só no início da adolescência que passei a compor usando um violão como guia, ali pelo começo da década de 1970. Era uma época difícil, o país entrevado pela ditadura, tudo era dúvida e medo. Mas a música popular resistia, apesar da censura, dos exílios, apesar da invasão crescente das multinacionais do disco, essas gravadoras que, com o tempo, passamos a chamar de majors, numa prova de nossa subserviência cultural.
Naqueles primeiros anos 70, algumas canções chamavam atenção e faziam sucesso de maneira especial. “Casa no Campo” soava país afora na voz da Elis Regina, “O Vira” era o grande sucesso do grupo Secos & Molhados, que acabava de arrebatar o público com sua androgenia psicodélica e música de primeira qualidade. Eu, começando a compor, não fazia ideia de que esses artistas acabariam entrando em minha vida e minha carreira. Mas o fato é que acabei virando parceiro de Tavito e Zé Rodrix, os caras que fizeram o Brasil inteiro desejar uma casa no campo, e de Luhli, a letrista de “O Vira” e genial compositora de zil outras canções. Pra completar, a mesma voz que brilhava no Secos & Molhados foi a voz que gravou umas das canções mais importantes que já fiz e aqui fica registrada minha gratidão ao Ney Matogrosso.
Olhando daqui, de meados de 2013, minha estrada de cancionista não parece das piores. Já fui cantado, gravado e regravado por mais de 40 intérpretes diferentes, mais de 140 canções minhas viraram fonogramas. Há quem me conheça, há quem me admire, há mesmo quem me tenha como exemplo. Mas eu, de verdade, sinceramente, não vejo mais graça na brincadeira.
Claro que gosto de compor, claro que ainda me sinto impelido ao violão sempre que uma ideia surge na cabeça. Claro que adoro quando recebo melodias pra letrar, claro. Mas também é claro que ser autor de canções é, cada vez mais, uma ato psicótico de falar sozinho e cantar para ninguém. Ou, então, é vender a alma ao diabo e entrar pra gangue.
Sou um artista. Confesso que tive dificuldades em lidar com isso, duvidei disso por muito tempo e cheguei a achar que a razão estava no refrão que alguém que não me lembro fez e que dizia “artista é o caralho”. Mas hoje sei que sou um artista e, ao reconhecer isso, tive condições de admitir que sou um dos bons.
Mas artistas não são pessoas desse tempo de agora. Vivemos o tempo dos profissionais. Tudo se resume a um negócio, acabei de ver o Lenine elogiando a dupla Chitãozinho & Xororó num documentário, dizendo justamente que a busca dos dois pela excelência era benéfica pro show business.
Tentei ser artista e profissional ao mesmo tempo. Juro que tentei. Assinei contratos com editoras, aceitei encomendas, fiz canções como quem faz jingles, a partir de briefings. Tive sorte de, nessa estrada desolada, conhecer outros artistas que também tentavam ser profissionais e dividiam minha angústia comigo. Só quem já passou por isso sabe o quanto é difícil fazer canções profissionais. Elas precisam ser originais e não ter nada de novo ao mesmo tempo. Têm que falar de amor sem falar de amor. Precisam ser únicas e iguaizinhas às que estão tocando nas rádios. E como tudo sempre pode ser pior, sempre chega o tempo em que pedem que você faça uma canção “meio Marisa Monte”. O que é “meio Marisa Monte?? Se é isso que querem, por que não pedem diretamente à Marisa Monte?? Claro que citei o nome da Marisa como exemplo apenas, eles pedem canções “meio outros autores” também. Chega-se ao ponto, aliás, em que não há mais pudor algum em copiar e nem briefing mais te mandam: você só recebe links do youtube com canções que você tem que usar como referência pra atender à encomenda que fizeram.
É desgastante, faz mal ao espírito e banaliza a música a tal ponto que dá vontade de largar o violão e abrir uma franquia de pão de queijo.
É preciso lembrar que o mercado não é cruel apenas com os autores. Um amigo meu, radialista de uma FM nordestina, foi demitido porque botou pra tocar em seu programa uma canção que não constava da lista oficial da rádio. Ele ouviu a tal música num CD independente, gostou e resolveu mostrar ao seu público. A direção da rádio não gostou. Na reunião, lembraram a ele que cobrar jabá era monopólio da diretoria. Ele argumentou que não tinha cobrado nada pra executar a canção. Não acreditaram, botaram ele na rua.
Uma outra amiga minha, cantora, aceitou emprestar sua voz para uma trama televisiva. O convite, afinal de contas, tinha vindo do próprio diretor do programa. Ela se reuniu com a produção pra saber detalhes e se assustou com a baixíssima remuneração. Ingênua, deixou escapar que tentaria que o tal diretor conseguisse um aumentozinho na grana. Em resposta, recebeu a ameaça do produtor: se fizer isso, você pode até conseguir ganhar mais dessa vez, mas nunca mais vai trabalhar pra nossa emissora. Sabendo que esse é o tal mundo profissional, ela se rendeu e trabalhou em troca de trocados.
Em determinado momento, pareceu que os artistas ditos independentes seriam a salvação da lavoura. Eles tinham, pelo menos, a virtude de não fazer encomendas, gravavam as canções que os autores faziam apenas por inspiração. Mas por uma estranha forma de ver o mundo, o artista independente, em sua maioria, acha que só ele merece ganhar alguma coisa com seu trabalho. Não paga direitos autorais pela venda de seus CDs e, via de regra, não encaminha pro ECAD a lista do que vão cantar nos shows. Como o ECAD não é bom de adivinhação, o autor fica a ver navios.
O que se quer quando se compõe uma canção? A gente quer que os outros ouçam, ué, nada mais que isso. E pela lista que mencionei acima, de intérpretes e gravações, muita gente ouviu as canções que fiz. Já tive canções em trilhas sonoras de séries, novelas e especiais de TV. Já tive canções entre as mais executadas nas rádios. Mas sem querer ser chato, preciso dizer que nem isso dá pra comemorar.
Pois é. Nesse mundo profissional, nada é fruto de talento, tudo deriva de investimentos. E nem todos os investimentos são, sequer, minimamente decentes. Quer colocar uma música na novela? Creia, ela não precisa ser uma boa canção, mas você tem que ser muito “bem relacionado”. Ou precisa ter uma major interferindo por você. Quer que sua música toque no rádio? É simples: pague o jabá. E assim por diante, há jabá pra aparecer na TV, pra dar entrevista, há jabá pra alguém apenas comentar em algum lugar que você existe.
Resultado? Eles conseguiram estragar até isso, estragaram a alegria que um autor sente naturalmente ao ouvir sua música no rádio ou na TV. Sim, porque você até se anima quando a música começa a tocar mas, de repente, vc lembra que tudo é profissional e que sua canção só está tocando porque você, ou alguém, está pagando jabá. Aí tudo perde a graça e, pior, sua música estar tocando na rádio significa apenas que você finalmente conseguiu que o diabo se interessasse por sua alma.
Engraçado é que nesse cenário atual, há uma porção de compositores em plena guerra pela regulamentação dos direitos autorais. Para isso, inventaram até uma lei que permite ao governo se meter nisso, como se não houvesse já incompetentes suficientes cuidando do assunto. Mas me espanta mesmo é que essa luta pelos direitos autorais parece ignorar a existência do jabá. O jabá determina que música toca e que música não toca nas rádios e nas tevês!!!!! E só as que tocam nas rádios e nas tevês serão também muito executadas nos shows!!!! Há também a turma que recebe direitos autorais pelas trilhas incidentais da programação das tevês, pelas vinhetas e pelos pequenos temas musicais. Mas essa é uma área também cercada de mistérios, marcada por privilégios e tráficos de influência, sendo que até há pouco tempo o disparate era tanto que um autor de vinhetas ganhava mais grana que um autor de canções, por exemplo. Ou seja: só recebe uma boa grana de direito autoral aquele autor cuja obra se beneficia do dinheiro ilegalmente pago para que esta ou aquela música vire “sucesso” ou aquele outro que é chamado de autor por um tcham tcham tcham qualquer. Na prática, portanto, lutar hoje por direitos autorais é apenas clamar por uma parte do roubo ou do desvio.
Mais do que direitos autorais, faltam mesmo são os direitos de ser autor. Os direitos de ser artista sem que isso signifique ser marginal ou marginalizado. Os direitos de uma pessoa ser ouvida ou vista ou assistida ou lida. Os direitos da sociedade em ouvir o que ela mesmo faz e cria, sem passar pelos filtros dos executivos das majors e das rádios e das tevês, uma gente que não entende nada de arte, não tem bom gosto e nem escrúpulos.
Tô cansado, sem nenhuma vontade de seguir nesse trem de doido. Pensei em me aposentar, mas me disseram que artistas não se aposentam, pela própria natureza do que fazem. Que esse texto, então, me sirva de obituário simbólico e que, pra ficar ainda mais musical, receberá o título de Aqui, Jazz. O que não passa de um típico trocadilho de músico.

Visite Clube Caiubi de Compositores em: http://clubecaiubi.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Hoje, Quinta, 01/08, 20 h, Sarau do Anand Rao direto via web para teu micro com Paulo Dubois e Sérgio Murilo




O Sarau do Anand Rao é transmitido pela Ustream Tv (www.ustream.tv) procurar o canal Sarau do Anand Rao ou via facebook (www.facebook.com/saraudoanandrao) clicar no curtir, no aplicativo Ustream Live e depois no centro da tela da TV.

Como sempre Anand Rao vai improvisar, musicar poemas e interpretar canções diversas. Os entrevistados de hoje são Paulo Dubois e Sérgio Murilo.

Paulo Dubois nasceu em Salvador, no 15/02/1969, é faixa Vermelha e Branca 6° Dan de judô e profissional de Ed. Física, acredita que a revolução do mundo será o fim das desigualdades sociais para a construção de um mundo mais justo, humano e fraterno. É administrador do Parque da Cidade desde janeiro de 2011, Vice-presidente da Federação Mundial de Judô (WJF) e professor de Judô. Antes de ser nomeado Administrador do Parque atuava como empresário no ramo de academia, professor de Judô e presidia a Liga Nacional de Judô, cumprindo dois mandatos de novembro de 2005 até novembro de 2011.


Sérgio Murilo nasceu na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, mora há 25 anos na cidade de Boa Vista, em Roraima. Um admirador da leitura, procurou ler de tudo: gibis, livros de bolsos e literatura infantil. Aos 17 anos arriscou as suas primeiras linhas. Aos 18 anos, após ter conhecido as obras do escritor Gibran Khalil Gibran, resolveu colecioná-las e logo depois foi apresentado ás obras do poeta J. G. de Araújo Jorge. A partir daí convenceu-se em entrar de vez no mundo da poesia. Em 2004, participou do COMPOESI – Concurso de Poesias do SESI, onde conquistou o 1º Lugar com o poema “Meus Filhos”. Em 2007, publicou seu primeiro livro, “Antologia dos Poetas Virtuais”, junto com mais 19 poetas. No ano de 2009 e 2010 foi convidado a participar do projeto Retalhos 2 e Retalhos 3, mais uma coletânea em sua carreira. Hoje, tem como prioridade, a publicação do seu livro de poesias individual, que deverá ser concretizado ainda nesse ano de 2013.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Drops Cultural - Cultura no Rio

Cultura no Rio é neste site: http://www.rioecultura.com.br/

Sarau do Anand Rao, hoje, terça, 30 de julho, a partir das 20 h, transmitido via Web


Hoje, terça, 30 de julho, a partir das 20 h, o Sarau do Anand Rao entrevista Paola Vannucci, Alian Moroz e Elaine Moroz. Você pode assistir tudo via facebook no seu micro acessando www.facebook.com/saraudoanandrao, clicando no curtir e no aplicativo Ustream Live depois no centro da tela da TV que vai aparecer ou então, indo no www.ustream.tv, procure o canal Sarau do Anand Rao e assista.


Anand Rao, idealizador do projeto, músico com mais de 20 cds lançados só este ano vendidos no Itunes e One Rpm (www.onerpm.com/anandrao) estará musicando poemas de Alian Moroz e entrevistando os artistas.Agradecemos a Magali Oliveira pela sub-editoria pautando escritores.

Paola Vannucci nasceu em São Paulo, em 28/08/1971, no Hospital Matarazzo, filha de Erico Vannucci Mendes e Dirce de Paula e Silva Mendes, despertou sua veia poética aos 15 anos. Iniciou a Faculdade de Administração em Finanças, mas descobriu que não era sua vocação. Em 1996, as circunstâncias da vida acabaram conduzindo-a para Curitiba, onde teve duas filhas. Hoje, aos 41 anos, formada em Pedagogia, trabalha com editoração eletrônica, ministra aulas para o Ensino Fundamental, 5º ano e desnuda sua sensibilidade em forma de poesias e artigos de blog. Em 1989, participou do "1º Concurso Nacional de Poesia”, onde foi agraciada com uma Menção Honrosa. Em 2010, na cidade de Santo Antônio de Pádua - RJ, participou do “I Congresso Nacional dos Poetas virtuais do Brasil”, atuando também como membro da equipe organizadora.

Alian Moroz  e Elaine Moroz formam a dupla de escritores e contadores de história Al & El. Ele, nascido em Curitiba formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, trabalhou como desenhista na mítica Grafipar com o Mestre dos quadrinhos Claudio Seto , nos idos anos 80.   É músico, escritor e ilustrador. Nas horas vagas não faz nada mesmo. Elaine Moroz é nascida em Arapongas, formada pela UEM, em Língua Portuguesa e Inglesa. Mestra em Linguística Aplicada também pela UEM. Professora do Estado do Paraná, Escritora de livros infantis ,  em 2009 casou-se com Alian Moroz, e juntos começaram um trabalho que uniu a poesia, a música , literatura e teatro num mesmo bloco.  Hoje residem em Arapongas , norte do Paraná , onde desenvolvem projetos culturais junto a Secretaria de Cultura daquela cidade.

Assessoria de Imprensa
Anand Rao Multiempreendimentos

Com dados enviados pelos entrvistados

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Influência de blogueiros atrai anunciantes

Pavarini: “Somando tudo, o alcance de minhas redes é de cerca de 5 milhões de pessoas por semana”.
Gomes: "Tem blog feito por hobby que só conosco tira R$ 5 mil por mês"
Gomes: “Tem blog feito por hobby que só conosco tira R$ 5 mil por mês”
Martha Funke, no Valor Econômico
O tamanho exato é incerto. Mas o universo dos blogs no Brasil é imenso e cada vez mais rentável. O autor Marcos Lemos, que assina o e-book “Blogar: O processo de criação de Blogs”, e que criou o “Ferramentas Blog”, estimou a existência de mais de 2,5 milhões de blogs em português, com mais de 55 milhões de páginas criadas ou atualizadas nos seis meses anteriores, indexadas pelo Google.
A empresa de anúncios em mídias digitais Boo Box contabiliza 80 mil blogs entre os mais de 430 mil sites de nicho que monetiza no país. “Tem blog feito como hobby que só conosco tira mais de R$ 5 mil por mês”, diz o fundador do serviço, Marcos Gomes.
Muitos blogueiros já ultrapassaram esse status há muito tempo. A atividade movimenta verbas em anúncios, patrocínios, direitos de imagem, participação em eventos e até licenciamento. Alguns já criaram suas páginas virtuais de olho no rendimento. Com estruturas mais ou menos turbinadas e diferentes níveis de conhecimento sobre tecnologia ou técnicas de internet, mídia, planejamento, jornalismo ou comunicação, eles têm em comum a escolha de um tema segmentado no qual se tornaram referência para seus leitores.
Veja o exemplo de Samantha Shiraishi, a Sam, jornalista com dez anos de prática que ao se mudar de Curitiba para São Paulo, em 2005, com filhos de 2 e 4 anos, começou a escrever sobre consumo de cultura em família, descrevendo passeios e dicas. A atividade com o blog “A Vida como a Vida Quer”, hoje hospedado no portal do grupo pernambucano “Diário do Nordeste”, avançou, passou a incluir cidadania, carreira, consumo, educação e casa e a levou a ser reconhecida como especialista no ramo, o que rendeu convites para projetos relacionados.
Um deles foi o M de Mulher, da Editora Abril, que chegou a abrigar mais de um centena de blogueiros. Hoje, Sam é curadora de 35 blogueiros no portal Viva Positivamente, da Coca-Cola, e dona da produtora Otagai (reciprocidade, em japonês), focada em mídias sociais. Seu blog, na semana passada, exibia logotipo da Coca-Cola e banner da Schutz. “A publicidade já está em decadência. Os patrocínios, no geral, têm a ver com a chancela de algum produto”, diz.
Samantha costuma usar um selo criado por um grupo de blogueiros para assinar ações patrocinadas. Outros, como Camila Coutinho, do “Garotas Estúpidas”, o GE, focado em moda, estilo e entretenimento, coloca a observação com mais sutileza em imagens e tags, palavrinhas que organizam o tema dos textos publicados, ou posts. “No início não sinalizava. Todo mundo começou como amador e era normal uns errinhos. Agora com mercado maior tem coisas mais éticas”, pondera Camila, cujo blog, criado em 2006, hoje tem cerca de 70 mil visitantes únicos diários e é abrigado no portal NE10, do grupo pernambucano ” Jornal do Commercio “.
Aquilo que começou como uma brincadeira entre amigas hoje tem suporte de estrutura comercial em Recife e em São Paulo, colunista de beleza, gerente financeiro e webmaster. “Estão surgindo coisas de licenciamento. Adoro criar novos produtos, inclusive que não dependam de mim”, diz Camila.
Michelle: Blog da Mimis tem 213 mil seguidores, atrás de dicas sobre saúde
Michelle: Blog da Mimis tem 213 mil seguidores, atrás de dicas sobre saúde
Outros já começaram de olho no faturamento. O “Blog da Mimis”, hoje com 213 mil seguidores, surgiu depois que a fisioterapeuta Michelle Franzoni emagreceu 30 quilos e resolveu se concentrar na divulgação de temas relacionados a qualidade de vida e publicar uma espécie de reality show de seu dia a dia de alimentação e treinos.
No início do ano, contratou uma empresa de mídia digital para reformular o site e uma agência de assessoria de imprensa para divulgá-lo. O esforço rendeu verbas em anúncios e posts de marcas que vão de roupas a hotéis e viagens – a primeira fatura, no valor de R$ 1,5 mil, foi emitida para a etiqueta Fit and Chic. Michelle mantém olho atento nos resultados do Google Analytics para conhecer dados como reação e horários de preferência do público e chegou a recusar anunciantes como uma marca de maionese. “Não quero me queimar”, diz ela, que está desenvolvendo um aplicativo para celular a ser oferecido a operadoras que queiram divulgar conteúdos relacionados a qualidade de vida.
Ainda pequeno, o “Blog do Caminhoneiro” foi criado em 2011 pelo motorista de ônibus Rafael Brusque Toporowicz, de São Mateus do Sul (PR), também com algum espírito negocial, além do gosto por caminhões. Segundo ele, o site conta com patrocínios eventuais – recentemente ele fechou com a Volvo banner e divulgação – e estimulou seu ingresso no mundo das comunicações.
Hoje ele produz textos institucionais e press releases para a empresa em que trabalha. A chegada dos anunciantes foi resultado de persistência. “Corri atrás das equipes de marketing e relacionamento com a imprensa, tentando parcerias para sorteios de brindes e divulgação.” Depois começou a ser convidado a participar de eventos. Hoje com cerca de 7 mil acessos diários, Rafael tem como meta a autossuficiência do blog, para não precisar do emprego. “Vou começar um programa de rádio falando de caminhoneiros e agregar serviços, como empregos ou compra e venda de caminhões”, antecipa.
Pavarini: newsletter tem 208 mil assinantes e 240 mil seguidores no Twitter foto: Alex Fajardo
Pavarini: newsletter tem 208 mil assinantes e 240 mil seguidores no Twitter
foto: Alex Fajardo
Já o “Pavablog”, do jornalista Sérgio Pavarini, teve origem menos amadora. Ex-editor e gerente de marketing do meio editorial, ele assumiu os veículos eletrônicos de orientação evangélica que assinava para uma editora, vendida a um grupo estrangeiro. Passou a assinar tudo com seu próprio nome e hoje só na newsletter publicada duas vezes por semana soma 208 mil assinantes. São mais 240 mil seguidores no Twitter. “Somando tudo, são cerca de 5 milhões de pessoas por semana”, diz.
Além de anunciantes, principalmente do meio editorial, o blogueiro criou uma empresa, com apoio de uma equipe de dez pessoas, para gerenciar iniciativas de mídia social e a interface com outros blogueiros. Hoje sua rede Pavablogs soma 2 mil endereços. “Um blogueiro é um formador de opinião”, diz.

sábado, 29 de junho de 2013

Atendimento VIP TAP aeroporto de Brasília com Eliane


O Blog registra que Eliane, funcionária TAP Brasília, nos proporcionou um atendimento VIP no dia de hoje. Parabéns Eliane pelo seu trabalho.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Anand Rao parte para o Montreux Jazz Festival - Por Mário Salimon

 Mário Salimon - Cineasta, Músico e Jornalista

Ouvia falar de Anand Rao já nos anos 80 e pensava que deveria ser mais um daqueles chatos metidos a espiritualizados, que se orientalizam pra ter uma importância impossível na mediocridade do cotidiano. Passou o tempo e entendi que cada um tinha sua busca e cada busca sua importância. Feia mesmo era minha arrogância. Mais que isso, descobri que Anand era, de fato, filho de um indiano e que os mantras vinham de berço.

Ficamos amigos e aprendi a respeitar o batalhador que faz de tudo para mostrar ao mundo sua arte pouco comercial. Anand é o tipo que consegue assoviar e chupar cana ao mesmo tempo. Ele faz poesia, toca o violão, grava, edita, faz CD e manda pra nuvem, tudo isso enquanto luta pra manter a saúde em dia e seu Sarau do Anand Rao no ar. Vejo que ele, às vezes, fraqueja, mas nunca desanima. Os amigos não vão permitir que isso aconteça.

Agora Anand se prepara para enfrentar Montreux com o fiel escudeiro Fabio Barros. Vão levar violão e gerador para tocar no gramado. Lá, como aqui, não é fácil dispor de atenção e um palco privilegiado. Mas Anand, quando não inventa na hora,  antecipa-se. O show já foi feito e os climas inventados. Ouvi o som na nuvem e gostei. Songs for Montreux formam um conjunto coerente de "anandismos" vocais e harmônicos. É fácil perceber que existe muito esmero por trás dessa música e que ela vem de um lugar muito inspirado. Se Anand conseguir uma brecha no disputado mercado que há no Festival de Montreux, estaremos, uma vez mais, bem representados

Capa
Contra Capa

Songs for Montreux Jazz Festival, CD mais recente de Anand Rao - Artigo de Henrique Inácio

Capa do CD

Eu costumo dizer que tenho muita sorte e o privilégio de transitar pelo universo artístico. O que para mim sempre me fez compreender a dificuldade e a dedicação de inúmeros expoentes, observar e analisar como é seu entendimento, desprendimento, e empreendimento na busca de formas de apresentar e representar a arte deles para o público. Sua idiossincrasia artística que funciona como um espelho e inspiração nas nossas vidas cotidianas.

Tenho um grande amigo: “lutador” “entusiasta” e “inovador” que se chama Anand Rao, que como ele se define é jornalista, poeta, músico, produtor, agitador cultural, ufa! E eu completo: guru musical, com um talento incrível para criar melodias, musicar poesias e interpretá-las de modo impar.

Lutador sim! Veja esse cinquentão, já superou dois canceres (sim senhor, eu disse dois, o que não é tarefa nada fácil para ninguém). Entusiasta, porque ama o que faz e incentiva quem está ao seu lado (me incluo aí) para se ter uma pequena ideia o sujeito transformou a sala de estar da casa em um mini estúdio de onde promove a cultura, a arte e os artistas daqui e de outros lugares através de seu Sarau. Inovador, pois atualmente está fazendo isso por meio de vídeo conferência e sendo visto e ouvido pela internet em todos os cantos do planeta, parodiando uma emissora de tevê local: A audiência só subindo!!

Polêmico, amado e odiado por meia cidade, já foi dono do Woodstook, tradicional bar que alimentava e fomentava a noite da “city” nos idos 90. Incorpora atualmente, um misto do “self-made-man”, com os resquícios do passado, elaborando o presente e projetando para o futuro novos desafios artísticos para ele e seus companheiros de jornada. Tenho orgulho de dizer que Anand é um vencedor só por ser quem ele é e por intuir que toda a batalha a qual empresta seu tempo, disposição e gênio é a boa batalha.

Acaba de lançar um cd autoral (Songs for Montreaux Jazz Festival, festival renomadíssimo que tem como foco grandes nomes do jazz, do fusion, da new and old  world music, às tendências que permeiam a avant-garde do mainstrem musical deste estilo pungente. Reitero ainda que ele elaborou e fez tudo sozinho, à base do bloco do eu sozinho, como ele gosta de frisar.  Música para ouvir e se deleitar. Vozes, sons e efeitos, todos conjugados em um formato incrível, bem experimental e orientado para uma nova abordagem , uma new instrumental bossa, ou seja lá o que isso enseje. Um arquivo musical que tenho certeza que faz jus e homenageia muito um evento deste porte.

Irá juntamente com Fábio Barros (outro amigo, cantor e parceiro boêmio, a quem dedicarei outras linhas num próximo ensaio) para a Suíça, e eu tenho convicção de que lá causarão um frisson.  Boa sorte para os dois e representem um pouco do Brasil na Europa, confraternizem-se nesta festa da música, troquem experiências e tragam para cá um pouco da alegria, da musicalidade do festival. E claro, promovam, divulguem e vendam a arte do Brasil por aquelas bandas.

Contra Capa do CD

                              Henrique Inácio - Articulista                                     

By: Henrique Inácio 

Lual Poético reune vários artistas nos dias 19, 20 e 21 de julho em Matozinhos Paraná


Acima o cartaz com a foto dos participantes.
Aguarde entrevista exclusiva com Chico Farro, organizador.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Drops Educação - Brasil tem menor nº de formados entre 35 países


Andrei Netto
CORRESPONDENTE | PARIS
O Estado de São Paulo publica

Quem reclama da qualidade da educação e do acesso ao ensino superior no Brasil ganhou novos argumentos. Dados divulgados ontem pela Organização para a Cooperação e o DesenvolvimentoEconômico (OCDE) indicam que o Brasil tem o mais baixo nível de população que completa o ensino superior e o terceiro pior dentre os que completam o ensino médio dentre 35 países pesquisados. As estatísticas revelam ainda que avançar nos estudos é crucial: em nenhum outro país concluir a faculdade faz tanta diferença em termos de emprego e renda.
As informações fazem parte do relatório Educação: trampolim para 0 emprego, que apresenta dados dos países-membros da OCDE, além de não integrantes da organização, como Brasil e Rússia. O documento confirma que o Brasil melhora em termos de investimentos públicos e de aumento da população que avança no ensino, mas os resultados obtidos até aqui ainda são inferiores à média dos países mais desenvolvidos.
Entre 2000 e 2010, o porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) aplicado na área subiu de 3,5% para 5,6% - em média, um estudante brasileiro custa US$ 3 mil por ano de estudo. A média dos países-membros da or ganização é de 6,3%. No Brasil, a maior parte dos investimentos vai para o ensino superior, área que recebeu 0,9% do PIB em 2010, contra 0,7% em 2000. Essa média é similar aos demais países estudados pela OCDE.
No entanto, os investimentos crescentes em educação no Brasil ainda não se converteram em eficácia do sistema. Os experts da organização indi cam que o porcentual da população entre 25 e 34 anos e entre 25 e 64 anos que atingiu o nível universitário no País em 2011, de 12,74% e 11,61%, respectivamente, era o pior de todos os países pesquisados. Na Coreia do Sul, primeiro lugar no ranking, esses índices chegam a 63,82% e 40,41%, respectivamente, Da mesma forma, o porcentual de homens e mulheres que completam o ensino médio também é baixo: o Brasil é o 33º entre 35.
Essas falhas têm graves repercussões econômicas, porque o Brasil é um país em que o nível de estudo faz grande diferença em termos de empregos e salários. Pelos cálculos da organização, um adulto com idade entre 15 e 64 anos que termina o ensino superior receberá, em média, 157% mais do que quem só terminou o nível médio. A média na OCDE é de 57%.
No Brasil, ter um nível superior de educação aumenta a probabilidade de emprego mais do que em muitos outros países", diz o relatório. A organização adverte que estimular a maior
escolaridade possível e aprimorar a qualidade da educação tem repercussões diretas sobre a economia dos países.

Drops Doação - Lucimar Rodrigues (poeta) pede que mulheres acumulem menos

   Tenho observado que nós, mulheres, guardamos, acumulamos muito mais coisas que os homens. Por que será? Somos muito apegadas, cuidadosas, ciumentas? Não sei. A verdade  é que em todos os lares, as mulheres são donas de todos os armários e guarda-roupas da casa, restando aos homens, uma ou no máximo duas portas, para que disponham e organizem seus pertences. E eles o fazem com maestria, com raríssimas exceções, é claro. E nós, mulheres, seguimos comprando roupas, sapatos, bolsas, milhões de bijuterias, joias, echarpes, lenços, maquiagens. Estamos sempre nos presenteando com algum mimo, afinal, ninguém é de ferro e as tentações do consumo são inevitáveis.
E, convenhamos, o universo feminino é tão colorido e tão deliciosamente cheio de odores e prazeres. Creio que por mais que se fale em desenvolvimento sustentável e em consumo consciente, por muito tempo ainda continuaremos a perder, não só a cabeça, mas o corpo inteiro, diante de uma vitrine charmosa. Somos assim. E, no fundo, nossos companheiros aprovam, caso contrário, já teriam feito suas revoluções domésticas, içado bandeiras de dominação e posse para reivindicarem uma “porção” maior dos nossos “closets”.
Por outro lado, percebo um aumento na generosidade feminina, quase na mesma proporção em que compramos, fazemos doações para bazares de igrejas, creches, asilos e a qualidade dos produtos doados é excelente. Talvez, no fundo, bem lá no fundo, estejamos ouvindo São Francisco de Assis quando dizia: - irmãos, é dando (doando) que se recebe.
Praticamos o “feng shui” liberando nossos “closets” de roupas não usadas há muito tempo ou que pacientemente aguardam que suas donas joguem fora aqueles indesejáveis quilinhos extras ganhos nas festas juninas do século passado.
Hoje, convido a todos vocês, amigas e amigos,  donos de duas portas de armário que lhe couberam em uma casa gigante, a fazerem uma faxina e retirarem sapatos, camisas listradas, meias, ternos,  peças que simplesmente estão lá, guardadas, esquecidas, ocupando um espaço precioso e doarem para a Paróquia São Pedro Apóstolo, Setor “P” Sul. 
É tempo de festas juninas/julinas e a comunidade mantém um bazar diversificadíssimo, fonte de uma boa renda para as obras da Paróquia. Ali elas serão cuidadosamente preparadas e vendidas a preços módicos. Você será duplamente beneficiado, abrirá espaço no seu armário para peças e novas e ajudará a Igreja São Pedro Apóstolo – Setor “P” Sul. Você poderá levar as doações pessoalmente, fazer uma visita e conhecer  a paróquia ou entrar em contato comigo e eu me disponho a tomar um café com biscoitos na sua casa e entregar as doações. Não deixe para depois a arrumação que você pode começar hoje!
Estamos vivendo um tempo de mudança e mudança supõe tirar velhos trajes, vestir-se de “novo” e recomeçar a cada dia.  Um novo tempo se aproxima, aproveitemos para desapegar, libertar-nos dos sentimentos de posse e sermos pessoas livres.

Beijos

Lucimar

Montreux Festival Free

1. New Recruits
The Rock Cave (open at 9pm, concerts at 10:30pm)
This shrieking cavern has been loaded to the gills with amazing sounds from the international rock scene: White Denim (US), The Family Rain (three brothers from England), The Bots (two very young brothers from the US), and the unbelievably energetic JC Satàn (France). Here at Montreux you will see that Switzerland has its rough edges, with The AwkwardsKassetteThe Deadline Experience and many more proving that you don’t have to visit other countries to hear audacious music. If you haven’t already danced yourself into a coma during these live shows, you will love the sexy and talented DJs that keep the party going into the wee hours!

Aftershows at theLab (open when the concerts end)
Calling all night owls! As soon as the concerts conclude, the Lab opens its doors to all comers until daybreak all week long! No one will be able to resist the awesome lineup of talented acts, including Gold PandaPara OneDixonDigitalismErol AlkanFlumeSolange la FrangeSebastiAn, and more! You really only have two options: jump in one of the new night buses (www.helvecie.ch) and flee the scene, or else dance ‘til dawn (and the first trains of the day).

Aftershows at theClub (open when the concerts end)
The Club is the place for the kind of surprises that have made Montreux famous. This cozy, intimate space (only 350 seats) segues seamlessly from concerts to improvised jam sessions featuring headline artists as well as DJs. Given the small size and capacity of the space, not everyone will be able to get in–entry will be free of charge but limited in availability.

Le Chalet d’en bas : LP mania (3pm-10pm)
This “chalet in the valley” is the temple to the precious Festival archives. Vinyl is the veritable hero of the day, with sets by major DJs such asNgoc LanChiefSoul Koffi, and DJ Pharoah, presentations and performances by Tristan Basso & Thomas KoenigThe LP Collectionand our very own Fauve, projections of featured Festival artists such as Woodkid and Dieter Meier, and even workshops. This space features 400 square meters designed to take you on a picturesque and varied voyage through the history of music. This welcoming chalet will serve as a tribute to Festival founder Claude Nobs, watching over us from on high. 
2. Old Favorites
Music in the Park (starting at 1pm)
Rain or shine, wind or snow, since 2000 we have seen every kind of musical ensemble belt out their best in the open-air bandshell situated in beautiful Parc Vernex. This year, highlights include singer and actress Patricia Vonne, sister of famous filmmaker Robert Rodriguez, who toured with Tito & Tarantula, featured by her brother in his cult classic From Dusk Till DawnJean Shy and the Shy Guys (from Chi-town, no less!) will blow you away with a deeply-rooted Soul sound and commanding vocals. Ghana’s Rocky Dawuni is known in equal measures for the social causes he supports and for his mastery of Afro Roots music.

The Studio (starting at 11pm)
Lovers of unlimited Deep House will trance to the relentless beats of the Studio, located since last year in the Petit Palais. We have put together a fantastic lineup, featuring the Keinemusik team on 7 July, Berlin’s Andhim and England’s Miguel Cambell on 8 July. Wednesday July 10 will be Size Matters Night, featuring Stevel Angello’s label and a whole new generation of Swedish and British artists. At the Studio, Monday is the new Friday for fans of electronic dance music!

El Mundo (starting at 2pm)
The watchword here is “Caliente”! Every night starting at 8pm you will enjoy concerts followed by local DJs with international reputations like DJ Rodry-go, party-maker #1 for the Reggaeton (16 July), or Grupo Unico, bringing Merengue with the voice of an angel from the Dominican Republic straight to El Mundo. DJ Rumba Stereo is marking 20 years of DJing in their favorite hot spot! Zumba classes offered each afternoon from 2-5pm.

Workshops & Compétitions
The Fondation Montreux Jazz 2 knows its business! This cultural organization has put together unique musical programs in exceptional spaces. Festival headliners like Vijay IyerAvishai Cohen, and Joe Sample will share some of their know-how and perform in more intimate surroundings as part of the series of Workshops in the Petit Palais. The extremely popular Compétitions du Montreux Palace are a springboard for young talents from all over the world, and the Montreux Jazz Festival lets you spot them before their big break!

The Jazz Strip ties together all of these venues with its busy neon boulevard and series of lakeside terraces. We have completely reworked the lakefront for ease of access day and night–it’s ideal for a relaxing stroll, the better to lose yourself in the music.
Warning! The quays will only be open for the public from the 5th to the 20th of July, and not for the opening and closing nights (4th and 21st of July).

Programme and update on montreuxjazzfestival.com

Drops Tecnológico - SEO e Marketing Digital: Como usar estas estratégias? - Por Enio Klein

Hoje, as expressões da moda nos ambientes de negócio são SEO e Marketing Digital. Nós escutamos em toda a parte que são eles que garantem o sucesso da empresa e são os motores das vendas.
Afinal, o que significam estas buzzwords? SEO, do inglês Search Engine Optimization, significa “processos de otimização dos websites” para que estes se tornem mais sensíveis às pesquisas nos buscadores, em particular, o Google. Isso quer dizer que os websites precisam ser construídos em função destas técnicas. São elas que permitem aos gurus do Marketing Digital postarem anúncios precisos de acordo com os conteúdos buscados pelos internautas.
Outro aspecto do Marketing Digital é a exploração das redes sociais através das segmentações por preferências em anúncios segmentados. Tanto no marketing de conteúdo quanto no marketing de segmentação nas redes sociais, ambas são disciplinas do mesmo Marketing Digital, que têm por objetivo a geração do que se chama neste ambiente de “leads”. Mas, afinal, o que são estas “moscas brancas” no cenário de vendas? São pessoas que representam potencial de comprar produtos ou serviços que você anunciou.
Daí para frente começa outro imenso trabalho que é reter este potencial dentro do seu site até que ele compre ou que seja conquistado. E é aí onde tudo se perde. Fala-se muito em gerar o tal lead, mas se discute muito pouco sobre o processo de vendas que irá convertê-lo em dinheiro. No fim do dia, as campanhas de Marketing Digital só terão valido a pena se o resultado em dinheiro for compensador. Caso contrário, de nada terão adiantado os belos algoritmos e sofisticadas técnicas utilizadas pelos novos criativos do Marketing Digital.
A má notícia é que modelos de venda da década de 80 não funcionam mais neste ambiente dinâmico que vivemos, onde o lead  chega a vendas, principalmente nos processos assistidos por vendedores. É fácil perdê-lo. E quando isto acontece, todo aquele investimento em adquiri-lo vai para o ralo. E como resolver o problema?
Primeiro, lembrando-se a todo instante que uma coisa é a geração de demanda bem feita e outra é a execução da venda. Da mesma forma que há técnicas e práticas que fazem da atividade do Marketing Digital o grande sucesso que é, faz-se necessário utilizar métodos igualmente eficazes para auxiliar tanto no funil gerenciado pelo comércio eletrônico, quanto no processo de vendas sob a responsabilidade de profissionais.
Deixar o lead a solta, sem um gerenciamento efetivo do processo, significa aumentar o risco de abandono. A consequência é desastrosa: além de perder o potencial cliente, depois de ter conseguido atraí-lo, ainda o entrega de bandeja à concorrência.
Pessoalmente, tive a experiência de construir junto com um de nossos clientes um ambiente onde um Método de Vendas apoia os agentes comerciais que monitoram o site de comércio eletrônico e intervém toda vez que um determinado processo fica parado em algum lugar, seja qual for o motivo, desde uma dúvida até um problema de crédito. O objetivo é aumentar a taxa de conversão que vem caindo por conta do aumento na quantidade de leads gerados pelo Marketing Digital.
Marketing e vendas sempre tiveram lá suas desavenças, mas nesta nova época, não podem mais se dar ao luxo de não se integrarem, assim como as aplicações de tecnologia que suportam estas atividades. As empresas nunca dependeram tanto destas pessoas e da tecnologia para crescer. Já está na hora de construir estratégias integradas e não existem mais barreiras da tecnologia para fazê-lo. Neste novo jogo, quem fizer isto primeiro, ganha!

Enio Klein é gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo.

Drops Beleza: Governo eleva gasto com maquiagem e penteado para falas de Dilma na TV

FERNANDA ODILLA
FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA

A vaidade tem seu preço. E cada vez mais alto, por sinal, mostra a evolução dos gastos para arrumar o cabelo e maquiar a presidente Dilma Rousseff para suas aparições em rede nacional de TV.
Na sexta-feira passada, quando falou sobre as manifestações pelo país, Dilma Rousseff fez seu 14º pronunciamento desse tipo. Via Lei de Acesso à Informação, a Folha obteve os orçamentos detalhados de 12 deles.
Nos nove primeiros, preparar o visual presidencial custou R$ 400. Nos três de dezembro de 2012 a março deste ano, o governo pagou, em cada vez, R$ 3.125 --681% mais, variação de fazer corar o tomate, vilão da inflação.
Até no salão de Celso Kamura, cabeleireiro que repaginou o visual de Dilma para a campanha presidencial de 2010 e que tem entre suas clientes celebridades como a apresentadora Angélica, o serviço é mais em conta. Lá, o penteado sai por R$ 330 e a maquiagem custa R$ 350, informam as atendentes do salão. Ao todo, R$ 680.
Em Brasília, os salões mais famosos cobram pouco mais de R$ 160 pela maquiagem e na faixa de R$ 210 para arrumar o cabelo.
A Presidência explica o porquê dos gastos em alta. Em ofício, afirmou que a produção de "uma autoridade do sexo feminino" é diferente e autorizou o ajuste nos custos porque uma mulher precisa de um profissional específico e não um maquiador padrão, como era o caso do ex-presidente Lula.
As agências Propeg e Leo Burnett, responsáveis pela contratação das produtoras para as gravações, não responderam especificamente sobre a variação dos custos com a maquiagem e o cabelo de Dilma.
A Presidência informou que os valores totais dos pronunciamentos foram reajustados em 2012 porque não eram corrigidos desde 2008. Não esclareceu, contudo, por que o valor com o visual presidencial subiu tanto.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Festival de Jazz de Montreal

Assim como nos festivais de Chicago, ao longo dos nove dias de festival, a cidade se enche de alegria e muitos turistas e moradores tomam conta das ruas e da Praça de Artes (Place des Arts), palco dos principais shows a céu aberto da programação.
Se você é fã de jazz, aproveite que ainda dá tempo de ir para o Festival de Jazz de Montreal e que esta semana pipocaram algumas promoções de passagens aéreas, mas corra, porque os hotéis já devem estar com muitas reservas fechadas.
O festival acontece entre os dias 28 de Junho e 7 de Julho, praticamente 10 dias do mais puro e bom jazz. Além dos shows a céu aberto, alguns shows são pagos e, para garantir seu ingresso, basta acesse o site oficial do evento.
Em Montreal, não deixe de aproveitar as atrações da cidade, que deve ficar ainda mais bonita no verão, e de saborear tudo o que a gastronomia local tem a oferecer.
Se jogue, porque a festa promete ser muito animada :)

Dicas para aproveitar Montreal em qualquer época

Não deixe de vonferir nossas dicas e roteiros de Montreal para poder curtir a cidade em qualquer época do ano, seja sob neve, seja sob sol :D

Transporte em Montreal

Como se locomover, como ir do aeroporto até o centro, qual ticket de metrô comprar, dentre outras informações importantes você encontra neste post:
Roteiros de Montreal - transporte e placas de localisação do RES

Atrações, passeios, museus e tudo mais

Roteiros de Montreal - estátua em frente à catedral de Notre Dame

Restaurantes, mercados descolados e muitas dicas de boas calorias :P

Roteiros de Montreal -  onde comer bem

Qual é a melhor região para se hospedar em Montreal?

Procurando hotel em Montreal? Confira qual região é a mais indicada pra você:
Roteiros de Montreal - Old Montreal
Você já foi ao Festival de Jazz de Montreal? Ou sonha em participar da festa?
Conta pra gente como foi a sua experiência

Shows do BMW Jazz Festival serão exibidos pelo canal BIS



A DPZ foi responsável pela comunicação do Festival, que apresentou grandes nomes do jazz mundial nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Pelo terceiro ano consecutivo, a BMW do Brasil promoveu o BMW Jazz Festival nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Considerado o mais importante festival de jazz da América Latina, o evento trouxe grandes nomes da música internacional, como James Farm, Pat Metheny Unit Band, Esperanza Spalding Radio Music Society e Brad Mehldau Trio. O sucesso foi tão grande que o canal BIS (Globosat) selecionou alguns shows para exibir com exclusividade na TV.

“A terceira edição do BMW Jazz Festival foi um sucesso. Tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro tivemos quase todos os ingressos esgotados nas primeiras semanas de divulgação do evento. O show gratuito no Parque do Ibirapuera, neste ano, superou o público das edições anteriores. Para a BMW é uma satisfação poder aproximar o Jazz do grande público e dos amantes do gênero”, afirma Herlander Zola, diretor de marketing da BMW do Brasil.

Responsável pela comunicação do BMW Jazz Festival, a DPZ criou desde os convites e a decoração do evento até spots de rádio e anúncios de jornal e revista.

O canal BIS, com programação totalmente dedicada à música, é transmitido por diversas operadoras de TV por assinatura, como SKY Brasil (canal 242), Net (canal 112) e Vivo TV (canal 343).

Calendário
22/jun, às 24h: BMW Jazz Festival – Egberto Gismonti
29/jun, às 24h: BMW Jazz Festival – Jonathan Blake
06/jul, às 24h: BMW Jazz Festival – Joe Lovano
13/jul, às 24h: BMW Jazz Festival – Esperanza Spalding

Ficha Técnica

CLIENTE: BMW
PRODUTO: Campanha de BMW Jazz Festival
DIRETOR DE CRIAÇÃO: Francesc Petit, Rafael Urenha, Cássio Zanatta, Viktor Busch
CRIAÇÃO: Tiago Zanatta, Mariana Horta, André Araki ,Manuel Valadão
GESTÃO DE PROJETOS: Daniel Martins, Fernanda Estessi, Marina Mello
PRODUTOR GRÁFICO: Marcos Moura
MÍDIA: Patrícia Rossi, Fabiana Preto, Hully Sá, Tamyris Bueno
ATENDIMENTO: Antonio Salgueiro, Thássia Reis, Mariana Leite
APROVAÇÃO CLIENTE: Herlander Zola, Gabriela Sterenberg

Drops Literário - Projeto em Belém resgata tradição dos saraus literários

"A noite é uma palavra" será realizado uma vez por mês na capital. Poetas paraenses vão participar de todas as edições do projeto.


Um projeto que resgata a tradição dos saraus literários, reuniões que costumam misturar música, artes cênicas e literatura, começa a ser realizado em Belém a partir desta quinta-feira (20). Intitulado "A noite é uma palavra", um dos objetivos do projeto é também divulgar a produção dos poetas paraenses. Os encontros com o público serão realizados de forma mensal, na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur).
Durante os saraus, vários poetas paraenses vão se revezar para declamar poesias, lendo trechos de obras e contando histórias. A trilha sonora será feita por instrumentos de corda e também por instrumentos de percussão, que vão acompanhar os poetas ao vivo. Nesta quinta (20), o projeto vai contar com a participação dos poetas Geovane Belo, Renato Gusmão, Rubens de Almeida, Catalina Murchio, Marcelo Galvão, João de Castro e Klefferson Loureiro Farias.
Geralmente, um dos principais momentos de um sarau é a declamação de versos literários. Um dos textos que o público poderá ouvir nesta quinta (20) é o poema “Amor Lúdico e Fusco”, de Geovane Belo. Para o escritor, participar de um evento como esse é fundamental para se aproximar do leitor. “Há dez anos que tenho essa relação mais estreita com a literatura. Além de me proporcionar uma aproximação maior com o público, isso faz com que eu me sinta realizado”, explica.
Já para outro poeta paraense, Renato Gusmão, apresentar as obras literárias é uma forma de difundir ainda mais o conhecimento, especialmente a cultura regional. “Fico muito feliz de poder expandir o trabalho por meio da poesia falada e levar esse tipo de linguagem ao público que ainda não está acostumado. É muito bom estar perto das pessoas e poder acompanhar a reação de cada uma. A resposta é imediata”, avalia.
Serviço
O sarau do projeto “A noite é uma palavra” será realizado nesta quinta-feira (20), às 19h30, no Hall Ismael Nery (andar térreo do Centur). A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (91) 3202-4376


http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2013/06/projeto-em-belem-resgata-tradicao-dos-saraus-literarios.html