Conviver com
pessoas que se consideram o supra-sumo em tudo, se acham, consideram-se mais
que os outros é difícil. Lembro-me de uma pessoa que disse que não gostava de
mim pois, eu andava com o nariz impinado. Ela esqueceu de dizer que tinha 1,50
mts e eu 1,95 mts.
Vez por outra
me deparo com pessoas desse tipo. Que acham que suas idéias políticas,
econômicas, culturais são tudo. Sempre que as ouço, digo: é, é mesmo. Na verdade
nenhum de nós é o supra-sumo, estamos sempre aprendendo uns com os outros. Eu,
nos meus textos jornalísticos, as vezes opino sobre aquele ou este músico. Pura
besteira. Cada músico tem seu espaço e cada um cativa a alguns ou muitos com sua
música.
Atuo na arte
e cultura há tanto tempo e já vi tantos ditos “mascarados”. Hoje para mim
quando encontro uma pessoa assim digo: nossa, caramba, você é admirável. E
estou na verdade sentindo pena daquela pessoa mas, não vejo motivo para falar
pois, ela por si só se considera o máximo e você ser o máximo para si é muito
bom.
Há alguns que
são admirados pelos familiares ao vivo, publicamente, mas, intimamente são
criticados por estes, pelos próprios filhos mas, estes não dizem para não
magoar ou criar uma desavença sem motivo. Eu por exemplo sempre fui uma pessoa
criticada na arte de Brasília e sabem porque? 1- Sempre fui sincero. 2- Sempre
me posicionei. 3- Sempre independi. Isso provoca e provoca muito. Depois de
velho descobri isso ai passei a não me expor, a mentir para agradar, a não me
posicionar, a não frequentar ambientes onde a maioria das pessoas ainda me
odeia ou me critica.
Quantas e
quantas vezes vejo pessoas que evitam confusão. Eu mesmo tenho este tipo de
atitude várias vezes e talvez minha diabetes seja originária desta posição. Se
nos posicionamos, somos odiados, se não, somos bem quistos mas, sabemos que não
é nossa opinião aquela atitude. Então o que fazer?
Penso que
algumas sugestões devem ser dadas. Primeiro, entre no mundo do outro e descubra
o motivo porque este não gosta de você. Depois, se te interessar, saneie estas
questões. Agora, muitas vezes faço o seguinte. Quando uma pessoa me faz mal,
encho ela de elogios. Sabe porque? As vezes não adianta argumentar com esta ou
aquela pessoa, não tenho mais força para isto. Atualmente só argumento quando a
pessoa é fundamental na minha vida.
E os
companheiros, aqueles que são casados. Se se abrem para o outro, deixam o outro
muitas vezes preocupados ou de saco cheio. Então não devemos nos abrir para
quem amamos? O que devemos fazer? Mentir como vejo algumas pessoas que nos seus
locais de trabalho chamam todos de amor, coração e coisas quetais. O que fazer?
Acho que devemos sim nos abrir para nossos companheiros senão o reladiconamento
não tem razão de ser.
E concluo
este texto filosófico e hoje, para muitos, filosofia é um saco. Creio que viver.
Esta é a resposta. Esta é a postura que quero ter. Viva suas convicções de
felicidade. Cada um é feliz de um jeito. Uns destruindo a vida, terão um preço
a pagar, outros sendo bom para todos, terão outro preço a pagar, e outros matando
e sendo encarcerados pela sociedade.
Obviamente, a
sua felicidade vai até um limite e qual é o seu limite, é não prejudicar o
outro. Sem estes artigos, eu que vivo hoje em total solidão quando viajo, não
conseguiria viver. Usar pessoas como homens e mulheres tem se usado atualmente
sexualmente não faz parte do meu ser. Em minhas viagens tento contemplar minha
solidão, buscar minha felicidade e escrever para poder viver. Viver. Está é a
resposta certa.
Por isso,
amigos e inimigos, contem comigo. Contem sempre comigo. Pois, não me sinto bem
se sacaneio alguém. Não me faz bem. O que me faz bem é fazer o bem, músicas,
poemas e etc. E vocês. Ah... Vocês podem me sacanear que eu seguirei por uma
outra trilha mas, te elogiarei sempre e a sua sacanagem se perderá no vazio.
Viva a vida e
viva o bem. Fazer o bem a todos é fazer o bem a si. Eis a conspiração do bem.
Anand Rao
Jornalista,
Músico e Poeta
Editor do
Blog Jazz, Turismo e Drops
anandrao477@gmail.com